| “ No crepúsculo sombrio, onde as sombras dançam, As rupturas colapsam em amargura pelos quartos, Caminho entre ecos de vozes que não cansam, E a luz do sol, perdida, desliza entre os fardos. Clamo ao lustre, que suas chamas abracem Essa carga pesada que a alma não desvenda, Por que os pesadelos, como um veneno, fazem Do sussurro da memória uma doce oferenda. Na alvorada dos dias, que a reminiscência me encontre, Quando a cortesia se esvai em um vislumbre terminal, Que a angústia se transforme em canção que despontem, E que o etéreo me eleve em sua melodia imortal. Nas trevas, onde a esperança permanece oculta, Deixo que a melopeia angelical me guie em pranto, Que cada nota desafie essa dor que me exulta, E que as sombras se tornem meu abrigo e encanto.” |