 | “ Poema Ela
Ela é serena, e ao mesmo tempo fria,
Seu olhar é intenso, desvia-se por um momento,
A postura séria esconde a Inocência,
Seus olhos brilham, sem alegria.
A alma transborda de bondade, uma raridade,
Mas o coração sofre com ansiedade,
A mente perturba os pensamentos,
Roubando dela o momento.
O calor da alma se choca com o gelo do coração,
Não é a intenção, e sim a situação,
Ela entra em contenda, sem explicação,
Onde começa perder a noção.
Ela é incrível, mas esconde os talentos,
Não que causar descontentamentos,
Evitando sofrimentos, isso é terrível,
Agora ela se sente horrível.
Ela enxerga com a alma, analisa com o coração,
Julga com os olhos, e valoriza a razão,
O medo e as duvidas existirão, talvez uma reflexão,
Restando uma decisão, que tensão.
Ela pensa em ser sensata, sua incerteza apavora,
A agonia é tanta, que sua alma implora,
Pelo alvorecer da aurora, que tristeza,
A insatisfação devora.
Ela é sensacional, a rigidez nas opiniões fenomenal,
Mas a pressão, a torna vulnerável,
A impotência é imparcial, onde ilusão é real,
Surreal, fora do normal.
Ela foi metódica nos seus valores, sem perceber outros,
Mas a culpa não melhora seu estado, só faz sentir remorso e dores,
Não se entra em portas fechadas, precisamos de chaves,
O tempo curara as dores, abrindo portas, para os amores...” |
