Frases de Memória (adicionadas pelos usuários)


Maria Luz
A minha alma é como a estação do Outono... O Outono é uma estação maravilhosa, é sinônimo de renovação.
As arvores que eu adoro e antes bem cobertas de folhas embelezavam a cidade e os campos ficam agora despidas...
Sinto que sou uma estação e que ela se chama Outono.
O Outono é uma estação maravilhosa, traz-me literalmente amor pelas memorias passadas, momentos vividos, aromas e sabores nunca esquecidos... O Outono traz e dá-me paz que me preenche os meus dias e harmoniza a minha alma. Outono é minha estação favorita, não me incomoda ficar mais nostálgica do que nas outras estações...
O Outono é um período de transição, mas eu desde que me conheço sempre me dei bem com a melancolia da estação... Gosto de ver o cair das folhas e fazerem diversas "danças" com a companhia do vento, que dança muitas vezes sem parar, sobre montes e o mar... Eu acho-o emocionante, belo e poético, na minha maneira de o sentir e viver!
Nada me inspira tanto como o ver chegar e ele começar a pintar a natureza em belos tons de laranja, verde esmaiado e castanho... Ver o vento com o seu malabarismo, as primeiras chuvas ou as folhas secas atapetando os inúmeros jardins da cidade, e sentir o cheiro da folha molhada pela chuva.
Admiro a coragem das árvores, ficam despidas e sujeitas á intempérie... Perdem as suas folhas que graciosamente caiem, dançando e pousando no chão, a saberem que irão fenecer, mas como olham em direção ao céu sabem que em breve outra estação chegará, não sem antes passarem pela dificuldade de viverem á intempérie, e as vestirá com lindas e frondosas copas de verde e flor... É nesta altura que elas se dão conta de como a vida é um presente divino... Outono é uma estação de deixar ir tudo que não faz bem e renovar a alma na paz e harmonia que ele tem... Amo ser uma alma de Outono!

Mário Pereira Gomes
Flatland: a romance of many dimensions é uma novela satírica de Edwin A. Abbott sobre a cultura vitoriana. A primeira parte ambienta o leitor com o mundo e a cultura de Flatland, um mundo bidimensional, enquanto que a segunda aborda como o Quadrado (protagonista) toma contato com outras dimensões. Ele é visitado por uma esfera que visita Flatland em cada virada de milênio em busca de alguém capaz de compreender e aceitar a existência de um mundo 3D. O Quadrado não acredita na Esfera, até que esta realiza algumas vezes o movimento de atravessar o mundo 2D. Mesmo assim o Quadrado reluta em aceitar que tudo que ele sabe não é exatamente tudo o que existe. Então a Esfera o pega e leva-o para seu próprio mundo. Os outros habitantes ao verem a cena começam a se questionar e os líderes de Flatland, em segredo reconhecem a existência do mundo 3D, mas manda matar e prender as testemunhas de acordo com a casta. Depois de aceitar a verdade o Quadrado tenta em vão convencer a Esfera da existência de um mundo 4D, mas ela é irredutível e leva o Quadrado de volta para Flatland. O final do livro é triste: o Quadrado não consegue convencer ninguém, nem mesmo o irmão, da existência do mundo 3D e termina preso por defender tal ideia. Anos depois ele escreve um livro de memórias, que reconta suas aventuras e descobertas, com o intuito de ser lido pelas gerações futuras que ele espera que sejam menos intolerante e mais abertas. É um livro que nos ensina uma importante lição: humildade. Perceber que não sabemos tudo e o que chamamos de mundo real pode ser só uma pequena parte de uma realidade maior.
Tiago Amaral
A Cidade dos Gatos

Noite linda céu de estrela ascendente.
Memorias remotas ao longe vinha como
lembrança de um belo e singelo rosto.
“Então antes de pensar morra!” disse
alguém ao longe.
Trazido pelo ar o som daquela tenebrosa
voz, chegava até a mim pela janela.
Que nem sei aquém pertencia cujo um
pavor em mim eu sentia.
E se cabia a mim refletir sobre aquilo.
E as ruas escura e solitária, pôs a noite
tinha acabado de chegar a um certo
tempo.
Cada beco escuro era visto os olhos
brilhante de algum gato.
Parei para admirar tal gato preto que
por mim do meu lado passava, e ouvir
do outro lado: “A cidade a noite é deles”
disse um velho que por mim tinha
acabado de passar que eu nem mesmo
havia notado, só quando ele proferiu
a tal frase.
E a noite parecia ser dada de presente
para eles.
E num encontro de dois gatos numa
rua, parecia que um dizia para o outro:
“O que se passa?”
“Os gatos são os donos da noite”
disse a mim uma figura misteriosa
que por de trais de um capuz seu
rosto eu não podia ver.
“Que cidade mistérios e intrigante”
pensava eu.
Cidade na qual tinha acabado de
mim mudar naquela data de “01/11/1888.”
E numa andança pela cidade ao dia
notei que ao dia a eles também
pertencia.
Ao fazer companhia aos feirantes e
pescadores perto do mar.
Se fartando nos restos de peixes.
E nos seus focinhos dava para ver
quanta alegria neles era vista em cada
ronronar de felicidade.
Então de baixo daquele dia lindo me
dirigir ao encontro de minha amada
na cidade dos gatos.



Frase do Dia

É bastante fácil fazer surgir sentimentos na alma das multidões, mas é dificílimo refreá-los. Desenvolvendo-se, convertem-se em forças que não é possível dominar.

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