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Frases e Pensamentos de João Morgado (214 frases)

“A lingerie o prazer de eleger a pele da nossa pele até ao encontro de outra pele”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“E ali andava eu na roda das horas, a roubar tempo ao que me dava prazer, para trabalhar sem prazer no que me exigia tempo.”
[In: Diário dos Imperfeitos]

― João Morgado

“A morte é um fim, mas a indiferença é um fim inacabado. É por isso uma agonia.”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“O perdão implica que um se arrependa e o outro se esqueça, duas premissas nem sempre conciliáveis. Assim que, quando o homem pede perdão só com a boca, a mulher perdoa só com os lábios - assiste-se então a um entremeio, mas nunca a um fim...”
[In: Diário dos Imperfeitos]

― João Morgado

“A alma não sai de dentro de nós, mas dentro de nós há espaço suficiente para uma alma se perder.”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“Neste quarto pequeno para um amor sem fim, é que dispo o teu corpo para o vestir de mim! É que rasgo o olhar no bico dos teus seios, é que dispo meu corpo de dores e receios!”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“É preciso sofrer o desassossego para apreciar a harmonia.”
[In: Diário dos Imperfeitos]

― João Morgado

“O sexo pode ser apenas pele transpirada, como numa partida de ténis. Sexo pode nem chegar a ser uma traição. Só traímos quando fechamos a alma para alguém e a deixamos no lado de fora.”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“Amei-te como nunca me amei. Que amor pode ser mais forte que isso?”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“Dói quando se ama.
Dói quando se apaga a chama.

É preciso conhecer a dor
para reconhecer o amor!”
[Para Ti (2014)]

― João Morgado

“Amarrotamos o pano-cru
que reveste o nosso leito
e deixo que o meu peito nu
vista a nudez do teu peito.”
[Para Ti (2014)]

― João Morgado

“Depois a onda dos lençóis enrolou os dois corpos e mergulharam um dentro do outro; não estavam no céu, estavam um dentro do outro; não era um sonho, era o corpo de um dentro do corpo de outro, porque a loucura era terrena, o prazer real, físico, lambido, suado, nas margens da carne, na sombra de um coração a pulsar sangue, vida, emoções.”
[In: Diário dos Imperfeitos]

― João Morgado

“O perdão implica que um se arrependa e o outro se esqueça, duas premissas nem sempre conciliáveis.”
[In: Diário dos Imperfeitos]

― João Morgado

“Despi-a vagarosamente com os olhos, com as mãos, com os lábios. O sexo tinha a elevação de uma eira cheia de trigo queimado e um sendeiro cor de romã. Entrei por ela como um arado esgarçando a terra húmida e senti-lhe a pele por dentro, suave, como um forro de cetim no vestido da sua nudez… suguei um gemido rouco dos seus olhos, antes de eles se fecharem na intensidade do meu beijo com sabor a maçã.”
[In: Diário dos Imperfeitos]

― João Morgado

“A tentação é um desejo mal-educado. Uma ânsia em remoinho, que ou se domina ou se transforma em furacão.”
[In: Diário dos Imperfeitos]

― João Morgado

“Acender uma luz na tua vida também ilumina a minha...”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“O prazer é um jogo em que o sexo é só uma jogada.”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“Renunciei a ser amada por ti, repito, mas não renunciei a amar-te. Escrevi no meu Diário que serias sempre o meu amor direito, o lado em que os pássaros voam na paixão, o lado que molha as palavras na poesia e dá cheiro aos sons de um piano. O lado que alimenta o sonho como um ventre grávido onde crescem peixes, aves, flores... e sabe ver no sol um deus de abraços quentes.”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“Morte: «Mas não me deixes prisioneira de uma campa fria, por favor… quero as minhas cinzas espalhadas aos ventos. Quero chegar a ti nas brisas do fim de tarde, para que me recordes como sou hoje, cheia de energia e ainda plena de vida (...) Recorda que te amo e fico em ti…!».”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“Nada há de mais íntimo que dois ser humanos que choram juntos. As suas lágrimas misturadas nas minhas foram o acto de amor supremo que a vida me reservou. Pela primeira vez em muitos, muitos anos, não me senti sozinho.”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“A vida é muito curta, para perguntas erradas.”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“Ficámos sentados no breu à espera que nos trouxessem de novo a felicidade perdida - como tantos outros que nos rodeiam, permanecemos vagabundos no lado errado do amor.”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“Senti-me húmida como um aquário onde o seu dedo nadava como um peixe de águas quentes. E logo senti que era também um peixe de águas profundas, quando vagueou dentro de mim, vigoroso, conhecedor de caminhos.”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“Quantos gritos abafados cabem dentro de um homem?”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

“Um dia odiei tanto uma mulher que me doía o desejo que tinha por ela (…) Cheguei a odiar-me a mim mesmo por deseja-la tanto. Mesmo assim, desejava-a com todo o ódio que lhe tinha. Um ódio tão profundo, tão intenso, que só chega onde chega uma grande amor.”
[In: Diário dos Infiéis]

― João Morgado

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Sobre o Autor:

João Morgado

João Morgado

Nascimento: 1965 (60 anos)

Ocupação: Escritor

Biografia: João Morgado é um escritor português. Poeta e romancista, é formado em Comunicação pela Universidade da Beira Interior e tem um mestrado em Estudos Europeus na Universidade de Salamanca, Espanha, e uma pós-graduação em Marketing Político pela Universidade Independente/Universidade de Madrid. Trabalhou como jornalista e, para além da imprensa regional, escreveu no diário “Público” e semanário “Sol”. É atualmente consultor de comunicação nos meios empresariais e políticos. Na literatura, afirmou-se com dois romances: «Diário dos Infiéis», 2010, e «Diário dos Imperfeitos», 2012. Estas duas obras foram posteriormente adaptadas ao teatro pela ASTA – Associação de Teatro e outras Artes.

Escritores de Portugal

Nascidos em 1965

Frase do Dia

“O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.”

— Aristóteles

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