Frase de Diogo Mainardi

Frase adicionada por rvcg2 em 05/07/2018

Diogo Mainardi
3/5/2007 - VEJA ONLINE - PODCAST
Eros Grau, do STF, acaba de lançar o livro Triângulo no Ponto, com poemas eróticos (...) Criou-se uma certa atmosfera de escândalo em torno do livro. Na verdade escandaloso não é o livro, é a entrevista (...)

Na entrevista para 'O Globo', Eros Graus diz:
''O que o direito manda não coincide necessariamente com o que eu acho. O direito que está aí é mais comprometido com a preservação da ordem burguesa''.

Ricardo Noblat pergunta: ''A utopia se perdeu?''

E Eros Grau responde: ''Para mim não. Tento preservá-la nos votos que dou. O poder judiciário é uma arena onde se joga a luta de classes. Sempre faço algumas coisas mostrando a minha preocupação com o social. Nossa ordem jurídica é comprometida com as relações mercantis. Sobretudo com as de intercâmbio''.

Isso significa que Eros Grau está no STF para atacar a ordem burguesa, para preservar a utopia, para tomar partido na luta de classes, para favorecer as camadas mais pobres da população e para interferir nas relações mercantis. Quanto a aplicações das leis. Ele afirma que as aplica. Sim. Mas um tantinho a contragosto, porque ele não corresponde ao seu ideal de justiça.

Noblat pergunta até quando Eros Grau foi comunista. Ele responde com uma ponta de orgulho:
''Quem foi comunista nunca deixa de ser''.

Quando eu ouço em falar em justiça comunista. Penso imediatamente em 'tribunais de exceção', em 'troikas', em 'artigo 58', 'em expurgos', 'em inimigos do povo', 'em gulags', 'em execuções sumárias. Se Eros Grau fosse nazista ele jamais admitiria isso em público, mas o Nazismo卍 não foi pior do que o Comunismo☭ . Não me importa que o ministro do STF escreva sobre poesias sobre sexo anal ou sobre sonoras flatulências vaginais. Eu pediria mais recato e mais pudor. Apenas quando ele trata de justiça.

Diogo Mainardi

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3/5/2007 - VEJA ONLINE - PODCAST
Eros Grau, do STF, acaba de lançar o livro Triângulo no Ponto, com poemas eróticos (...) Criou-se uma certa atmosfera de escândalo em torno do livro. Na verdade escandaloso não é o livro, é a entrevista (...)

Na entrevista para 'O Globo', Eros Graus diz: 
''O que o direito manda não coincide necessariamente com o que eu acho. O direito que está aí é mais comprometido com a preservação da ordem burguesa''. 

Ricardo Noblat pergunta: ''A utopia se perdeu?'' 

E Eros Grau responde: ''Para mim não. Tento preservá-la nos votos que dou. O poder judiciário é uma arena onde se joga a luta de classes. Sempre faço algumas coisas mostrando a minha preocupação com o social. Nossa ordem jurídica é comprometida com as relações mercantis. Sobretudo com as de intercâmbio''. 

Isso significa que Eros Grau está no STF para atacar a ordem burguesa, para preservar a utopia, para tomar partido na luta de classes, para favorecer as camadas mais pobres da população e para interferir nas relações mercantis. Quanto a aplicações das leis. Ele afirma que as aplica. Sim. Mas um tantinho a contragosto, porque ele não corresponde ao seu ideal de justiça. 

Noblat pergunta até quando Eros Grau foi comunista. Ele responde com uma ponta de orgulho: 
''Quem foi comunista nunca deixa de ser''. 

Quando eu ouço em falar em justiça comunista. Penso imediatamente em 'tribunais de exceção', em 'troikas', em 'artigo 58', 'em expurgos', 'em inimigos do povo', 'em gulags', 'em execuções sumárias. Se Eros Grau fosse nazista ele jamais admitiria isso em público, mas o Nazismo卍 não foi pior do que o Comunismo☭ . Não me importa que o ministro do STF escreva sobre poesias sobre sexo anal ou sobre sonoras flatulências vaginais. Eu pediria mais recato e mais pudor. Apenas quando ele trata de justiça. (Diogo Mainardi)
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