 | “ Em um horizonte ainda que tremulo, velhos conceitos tornam-se novos conceitos e vice-versa, a beleza em tudo isto, está em seu círculo, em uma periodicidade sem tempo determinado. Fases, momentos, distrações e concepções, tudo é mutável, as estações mudam, os hábitos mudam, os sonhos também podem mudar. Porém tudo em torno de uma projeção, que inevitavelmente em algum momento se mostrará linear. A linearidade que nos sinalizará o caminho percorrido e o tempo implacável. Nada de saudosismo, não que seja sinônimo de mal-estar, mas o horizonte é traçado e traceja ao mesmo tempo. Assim como uma rosa em ciclo desde a germinação passando aos botões florais, desabrochando em uma vermelhidão, o ciclo das pentoses, o ciclo da chuva, a qual aprendemos ainda primário e o ciclo do nitrogênio na natureza; temos nosso próprio ciclo: nascemos, crescemos, nos transformamos, evoluímos e iniciamos um novo horizonte de um novo ciclo.” |
