Frase de Lara G. O. Borges
 | “ Agora! Amor
Há quem via aqueles olhos gritantes
Querendo amar,
Mas sem querer mostrar amor,
Até mesmo de si,
A vontade era muito,
Mas achava melhor não.
Sua alma se corroía;
Pedia socorro,
Mas muito baixo era.
Aquele medo de amar,
Não mais aguentava
Aquela solidão,
Pois que um dia
O orgulho se entregou,
Dizendo
Que não havia
Mais espaço a ele
E que muito difícil
Era viver de indecisões.
Então descartado foi,
Faxinou-se seu histórico,
A espera do novo acolhe.
Mundo de voltas,
A quem tinhas mais medo,
Tornou- se seu privilegio
E sua melhor morada.
Acoplado definitivamente,
Amor, amor
E mais nada.” |
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| “ Dias tristes
Que desespero aquela angústia,
Que torna a luz do dia tão escura
Sentimento de fraquezas.
Quanta solidão,
Penso então!
É tão grande o meu coração,
mas ao mesmo tempo se põe tão vazio,
Bombeado por tristezas inventadas.
Pareço sentir o desprezo de todos.
Serás o quê?
É tão egoísta minha reação
Que não sei compartilhar aquela dor.
Grandes gritos são soltos
em silêncio,
Raros são aqueles que percebem seu som.
É tão difícil achar a saída naquela escuridão.
Sussurro, então, ao ouvido do pai.
É tão linda sua voz baixa, falando que vai passar.
Assim ele falava:
"Que presente vai estar,
Testes de um imenso vazio
Tentou me derrotar,
Mas que com suas mãos iria me levantar."
Peço, então, para que esse dia possa acabar,
Para que no dia seguinte possa me retornar
Agradeço então!
Com minhas forças recuperadas, digo-lhe:
Suas mãos preenchem as minhas, e jamais vão se soltar.
Então escuto Ele falar:
"Para não me preocupar,
Pois, mesmo que aquela dor volte, do meu lado Ele estará,
Que de modo algum nada poderia me prejudicar."
Então eu sorri e disse:
Que no momento daquela angústia
Iria pelo senhor chamar
E aquela tristeza
Por um dia não mais durará
no exato momento que percebesse poderia me acalmar,
Pois tenho com quem conversar,
E que sempre poderá me escutar.
Com grande olhar de aprazimento,
Pôs-se a falar:
"Essa sim, minha filha,
Era a verdadeira resposta que eu queria escutar..” |
Lara G. O. Borges
