Frase de Carlos De Castro
 | “ ELA Café e tasca na aldeia. Era sábado de cálido verão. A noite teimava na ideia De não querer o escuro Como um muro Que lhe tapasse a visão. O poeta entrou e nada comunicou. De pé, observou uma pintura naif Escarrapachada Na parede do café triste E imaginou E mais não disse Mas sempre observando. Eram só dois, para ele olhando. Um ébrio, de pé e uma mulher sentada Que dali a nada veio ter com ele, eu, A perguntar se gostava da pintura Da parede triste e abandonada. Na conversa dela com o poeta, Este correspondeu pela certa. Falaram, cultivaram e quiçá divagaram... No final, despediram-se, Prometeram ficar amigos Nestas coisas das redes sem trapézio, As sociais redes de perigos Que só vingam no mistério De ser pessoa com mais artigos. (Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 07-08-2023)” ― Carlos De Castro |
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