Frase de Antônio Coquito
 | “ O HOMEM LIMITE Não vejo, já me cegaram. O mundo pequeno ... de sombras, Não enxergo seus mistérios, Não entendo como se articula. Fixo-me no explícito... Oculta é a verdade que me arde, que envenena meu espírito, Talvez seja melhor não vê-la, Para não ter a dor de sentí-la, Confiná-la seja mais saudável, Neste meu mundo agredido. Procuro caminhar o meu caminho, Ninguém por mim o pode fazer, Seí que sou do mundo, do submundo, do mundo sub subnutrido, subtraido, sub humano. Mas também, da fantasia, do sonho, do desejo, do que ainda está a descobrir, neste nosso: Mundo limitado pelo que não Vemos. E, ainda bem que posso brincar , aventurar-me Fazer poesia, ressucitar-me nelas, Voando na permissão do meu mundo, Sem censura, dar asas à liberdade do mundo ao qual acredito.” |
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 | “ ACOSTUMAR NÃO Por Antônio Coquito Acostumar é a condição percebida por Marina Colasanti no texto “Eu sei, mas não devia”. A autora afirma de diversas formas, a predisposição de aceitarmos a pressão da vida moderna e seus desdobramentos. Para Colasanti, “a gente se acostuma para poupar a vida, que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma”. Concordando com a análise, a banda Pato Fu, na composição Vida Diet, de John, reafirma nosso aniquilamento social ao nos adaptarmos a tudo. O compositor chama de hábito. “A gente se acostuma com tudo. O tudo a gente habitua”, destaca na canção. Vista de pontos de vistas diferentes, um na música e outro na literatura, ambos apontam para um lugar em comum, ou seja, a indiferença tem contaminado nosso cotidiano. Para John “acostumou sem querer” . Já Colasanti “a gente se acostuma a coisas demais”. Nosso exercício bom é que a vida saia dos “trilhos” e tenha mais coloridos e desafios etc. Ficando nublada e sem horizontes, ficarmos inertes diante dela. A música Vida Diet está no link: https://www.youtube.com/watch?v=jGnQ4afCamE” |

Antônio Coquito