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Coleção de Frases e Pensamentos de Rafael Monteiro da Silva

143 frases

“Pérolas do ano 2000

Quando eu tinha 9 anos, no ano 2000, o mundo parecia cheio de possibilidades. Acordava cedo pra ver "Pokémon" na TV. Sonhava em ter um Pikachu de verdade e brincava no quintal com amigos, fingindo sermos treinadores. A música era uma paixão, adorava as fitas do meu pai, "Mambo No. 5" de Lou Bega era minha favorita. A internet começava a se popularizar; lembro da primeira vez na lan house, o som do modem era mágico. No colégio, usávamos PCs antigos pra aprender digitação. Festas eram cheias de brincadeiras como "Estátua". Os Tamagotchis eram a sensação, exigindo responsabilidade. E as tardes? Eram de futebol, queimado, e andar de bicicleta até o pôr do sol. Sem redes sociais ou smartphones, o mundo real era nosso playground.

O Yo-yo era outro brinquedo que amava, tentando fazer truques incríveis. Lembro também dos jogos de "pega-pega" e "esconde-esconde" que duravam horas. Era uma época sem preocupações, onde o maior drama era perder no jogo de cartas Pokémon. E as noites de verão? Passávamos capturando vaga-lumes em potes de vidro, maravilhados com a simplicidade da natureza. Não havia medo de andar pelas ruas do bairro, todos os vizinhos se conheciam e cuidavam uns dos outros. A virada do milênio foi um marco, mas pra mim, apenas mais um ano de alegria e amizade, sem saber que vivia um pedaço da história que o tempo não volta mais.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Turbilhão dos meus pensamentos"

Eu, Rafael Monteiro, sou um reflexo do meu pensar, um turbilhão de palavras a mergulhar em fundo na exploração da alma humana. Meus pensamentos são um constante diálogo entre o passado e o presente, sempre buscando um caminho onde tradição e modernidade coexistam harmoniosamente. Eu, acredito que o progresso só tem sentido quando honra nossas raízes. Assim meu avô me contava!

Eu questiono as normas, não por rebeldia, mas por uma sede de compreender e entender o que realmente importa na vida. Eu,
valorizo profundamente os pequenos gestos, como um sorriso espontâneo ou o aroma da terra molhada após a chuva, pois vejo nestes momentos a verdadeira essência da existência. Minha mente é um campo de batalha entre o desejo de mudança e o respeito pelo que já foi construído e pelo um tempo contado que não volta mais.

Reflexão é meu estado natural, me sinto inútil quando parado estou; estou em eterna construção da minha melhor pessoa, penso muito sobre como podemos todos, através da empatia, construir um mundo onde a inclusão e o entendimento substituam a divisão. Quero deixar uma marca na vida, não pela grandeza dos feitos, mas pela profundidade das conexões e pela autenticidade das experiências compartilhadas dos meus pensamentos.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Camaragibe e a alma de Maria"

Em Camaragibe, onde o tempo sussurra histórias antigas, ergue-se o Casarão de Maria Amazonas, uma senhora do passado que ainda habita os sonhos da cidade. Maria, cujo nome ecoa como uma melodia antiga, foi a guardiã de um legado que transcende os tijolos e as fachadas ecléticas do fim do século XIX.

Este casarão, um ícone de memória e orgulho, com suas paredes impregnadas de histórias, contempla a vila com um olhar de eternidade. Maria Amazonas, com seu espírito indomável, deixou em cada pedra uma marca de sua personalidade forte e amorosa. A casa, reformada e transformada ao longo dos anos, é um testemunho do ciclo da vida, onde cada alteração é um capítulo novo, mas sempre com a essência da dona original.

Quando o sol da manhã toca as janelas do casarão, parece que Maria desperta, observando os dias atuais de Camaragibe com um sorriso de quem conhece cada segredo da terra. E à noite, quando a lua ilumina a varanda, pode-se quase ouvir o som do piano que ela talvez tocasse, notas de uma vida vivida com paixão e resiliência.

O casarão, tombado pelo tempo e pela cultura, não é apenas uma residência, é um santuário da história local. Maria, através das gerações, ensinou a Camaragibe a importância de preservar o passado, de honrar as raízes enquanto se constrói o futuro. Aqui, no coração da cidade, bem no começo da entrada da cidade, o legado de Maria Amazonas vive, não apenas no majestoso casarão, mas em cada coração que se orgulha de dizer "sou de Camaragibe".

Em cada esquina, em cada risada das crianças que brincam na praça vizinha, em cada história contada pelos mais velhos até mesmo pelo meu avô, Maria Amazonas e seu casarão continuam a tecer o tecido cultural desta terra. Um monumento de amor, de história e de uma mulher que, mesmo após partir, mantém viva a alma de Camaragibe.”

― Rafael Monteiro da Silva

“União de Margens"

No coração do Recife, abraçando o rio de um lado ao outro, ergue-se a ponte, tão linda, tão nosso orgulho.
Duarte Coelho, com seu nome, nos guia, ligando margens, histórias, e uma cidade viva.

De dia, o sol banha suas estruturas douradas, refletindo nas águas do Capibaribe, calmas ou agitadas.
À noite, as luzes dançam, um espetáculo sem fim, trazendo a paz do crepúsculo, o brilho da ilusão de um im.

Carros passam, pessoas caminham, vidas se encontram, neste ponto onde o passado e o presente se juntam.
É mais do que concreto e aço, é um símbolo de união, da cultura, da resistência, da nossa devoção.

Que esta ponte siga firme, como a alma recifense, sempre nos recordando da nossa essência.
Duarte Coelho, testemunha de tantos momentos, és parte do nosso Recife, dos nossos sentimentos.”

― Rafael Monteiro da Silva

“O Fim e o Começo"

Cada fim é um novo começo disfarçado, como a última página de um livro amado, que abre caminho para outra aventura, em um ciclo que nunca se cansa de girar.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Sombra no abismo"

No jardim das amizades sinceras,onde florescem promessas e confiança, a traição amiga se esgueira como serpente traiçoeira na relva.

Eras o sol nas manhãs de dúvida, a estrela-guia em noites de tormento, mas teu brilho foi ofuscado pela sombra da tua própria falsidade.

Palavras doces, gestos de afeto, tudo não passou de um teatro bem ensaiado.O sorriso que outrora aquecia, agora gela o coração com sua frieza.

Traição de amigo não é só ferida, é um abismo cavado na alma, é a desilusão que não cicatriza, é a dor que persiste, mesmo após a cura.

Que a lição seja aprendida com lágrimas, mas que o coração não se feche ao amor. Pois a verdadeira amizade ainda existe, além das máscaras e das traições.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Teto em harmonia"

Acordei com o doce som do dia,
voando, dançando em um céu azul,
trazem-me a paz de um mundo sem fim.

Pequenos cantores de manhã cedo,
sua melodia é a primeira luz,
do sol que desponta, tímido e belo,
e faz do meu teto um palco de luz.

Cada trinado é uma nota no ar,
que ecoa pela casa adormecida,
um concerto de alegria sem par,
que desperta a alma, a vida revivida.

Com a janela aberta ao novo dia,
eu ouço o canto, a natureza em festa,
e o meu coração, em sintonia,
agradece a essa ave que me desperta.

Oh, passarinhos, mestres do céu,
vocês tecem sonhos com seu cantar,
no meu teto, um ninho do céu,
onde o amor e a paz vêm morar.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Negro, silêncio e dor"

A minha pele, um escudo e ferida, no peito, o peso de mil injustiças, lágrimas negras, que o mundo não vê, sangrando em silêncio, mas com resistência sem fim.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Almas em correntes"

Lágrimas que caem como chuva no chão, corações que carregam um peso, um opróbrio.
Nos campos de cana, sob o sol abrasador, em vozes se levantam, em um canto de dor.

Cadeias no corpo, mas a alma não se rende, em canto de liberdade que um dia virá.
Nos açoites, nas noites sem fim, compreendemos, que a dor é o preço, mas a esperança não morre.

Oh, cativeiro, que rouba o riso e o sono, mas no nosso choro, há um grito de resistência.
De uma África perdida, de um lar que não volta, em canto de história, luta, na dor e essência.

O suor se mistura com a terra que cultivamos, e a canção dos escravos, um eco de sofrimento.
Mas em cada nota, em cada lágrima que cai, há um desejo de liberdade, um futuro que se constrói.

Choramos pelo passado, mas olhamos para frente, nosso canto é de dor, mas também de coragem.
Pois sabemos que um dia, o sol da verdade brilhará, e a liberdade, nosso prêmio, enfim, alcançaremos.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Zona Rural de Recife em compasso"

No verde das matas, onde o rio corre lento, a zona rural de Recife, um recanto diferente.
O galo canta ao amanhecer, o sol nasce no horizonte, e a vida no campo, com simplicidade, é constante.

O cheiro do mato, o som dos passarinhos, o café da manhã com bolo de fubá e carinhos.
O vaqueiro a cavalo, o sertão em cada olhar, nessa terra de paz, de trabalho é de amar.

A roça, a enxada, o plantio do milho e feijão, crianças correndo livres, sem hora pra parar não.
A noite chega trazendo o luar, o silêncio e paz,
na zona rural de Recife, o tempo tem outra voz.

É um compasso de vida, de natureza e tradição, onde cada dia é uma nova poesia no coração.
Na simplicidade do campo, a alma se renova,
oxente, que lugar bom pra se viver e sonhar.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Oxente, oxê, meu fi"

Oxente, oxê, meu fi, aqui é o coração de Pernambuco, sim.
No ritmo do baião, no frevo que desliza,
a nossa terra, é nossa vida.

Oxente, oxê, meu fi,
Recife é um encanto sem fim.
O mar nos abraça, o sol que faz a gente sorri,
a gente vive, a gente se encontra aqui.

Oxente, oxê, meu fi, onde tem maracatu, tem alegria. No compasso do frevo festa a mil,
no carnaval, na feira da madrugada, é Pernambuco, é pura saudade encantada.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Versos em cardápio Recifense"

No Recife, o sol brilha e a maré canta,
O frevo dança, o maracatu encanta.
Bolo de rolo, doce, um abraço de açúcar,
Tapioca, café, é um bom começo.

Galinhada, carne de sol, um tempero sem igual,
Coxinha de camarão, um prazer sem final.
Manga com pimenta, um contraste perfeito,
A cultura recifense, um banquete completo com efeito.”

― Rafael Monteiro da Silva

“O amor gay é um poema escrito nas margens da sociedade, um testemunho silencioso de que a conexão humana pode florescer nas fissuras da discriminação, desafiando as normas e pintando o mundo com a paleta vibrante da aceitação e da coragem..”

― Rafael Monteiro da Silva

“Oxente, Júlio arretado"

Meu avô Júlio, nordestino arretado,
coração de sertão, alma de gigante,
com sua risada, o mundo se encanta,
nos ensinou a viver com coragem e afante.

De Pernambuco, trouxe a força e o calor,
nos contos de sua vida, sempre um ensinamento, seu jeito de ser, um verdadeiro tesouro, herdamos dele, o amor e o alento.

Arretado não só no nome, mas no viver,
na simplicidade, encontrou seu lugar, seu legado, um afeto sem dever, nos guiando sempre, com seu olhar.

Júlio, o avô que o nordeste moldou, nos deixou um pedaço de sua essência, em cada lembrança, ele vive, ele é, um pedaço do céu, a nossa presença.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Deus, magnitude e essência"

Deus, em sua magnitude sem fim,
é a essência que em tudo se vê,
onde começa e termina o ser,
e a alma do universo se faz sentir.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Vovô carpinteiro arretado"

Meu avô, o mestre carpinteiro,
com suas mãos, a madeira domava,
criava arte, dava serventia,
da oficina, sua alma se revelava.

Com régua e serrote, ele moldava,
móveis que contavam histórias,
cada peça, uma memória,
de um tempo de amor e de glória.

Ele, com paciência e carinho,
transformava o simples em encantado,
seu legado, um tesouro fino,
em cada canto da casa, espalhado.

Meu avô, o carpinteiro sábio,
que ensinou mais que a arte de cortar,
mostrou como viver, como amar,
e em cada móvel, deixou seu ar.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Paudalho do meu pai"

Paudalho, terra do meu pai,
onde o rio doce abraça a cidade,
lá, o coração sempre vai,
em memória e gratidão, em verdade.

Paudalho, berço de histórias,
de um homem que me ensinou a viver,
entre coqueiros e glórias,
É onde as raízes vão para além do ontem, vão crescer.

Paudalho, terra do meu pai,
que em cada rua vejo seu sorriso,
cada passo que dou aqui, é um encontro,
com o legado que foi seu, e agora, é nosso.”

― Rafael Monteiro da Silva

“No encantar nordestino"

No sertão, onde o sol é rei,
e o vento conta histórias sem fim,
lá onde o chão é de barro e rei,
nasce o encantamento nordestino assim.

O céu lá é um manto azul,
onde as estrelas brincam de luz,
a lua, de prata, faz seu ritual,
e o São Francisco, eterno, murmura sussus.

O xique-xique espinho e flor,
guarda segredos do chão sertanejo,
e no pé de mandacaru, o amor,
desabrocha sob o sol mais chejo.

Cangaceiros de lendas e cor,
vaqueiros que domam o sertão,
a sanfona, o rei do amor,
toca o baião, o forró, a emoção.

No cordel, a palavra voa,
histórias de bravos e de paixão,
de Lampião à Maria Bonita, soa,
a saga do nordeste, sem comparação.

O repente, a poesia viva,
num duelo de rimas e inteligência,
canta o povo, sua lida e sua diva,
a força do sertão em cada essência.

E quando a chuva vem, bendita,
o agreste se enfeita de verde,
a vida renasce, a terra sorrida,
num ciclo que é santo e verdade.

Portanto, quem passa por esse chão,
sente o encanto, a magia do lugar,
o Nordeste, com seu coração,
é um poema que não cessa de encantar.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Sem barreiras ideais"

Lute. Acredite. Conquiste. Perca. Deseje. Espere. Alcance. Invada. Caia. Seja tudo o quiser ser, mas, acima de tudo, seja você sempre. ”

― Rafael Monteiro da Silva

“Felina mulher"

De alma felina não desiste fácil, é muito atrevida, sabe bem o que quer.
Causa uma estima de sedução; por ser uma linda esperta e atraente mulher.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Frevo encanto color"

No coração de Recife, o frevo nasce,
com passos que desafiam, que dançam e arrasam.
Ritmo que acelera, que o corpo embriaga,
é o frevo pernambucano, que a alma contagia.

De sombrinhas coloridas, um balé na rua,
é a tradição que a cada carnaval renova.
Nos passos dobrados, uma história se conta,
de resistência e alegria, de uma terra que encanta.

O som da orquestra, o sopro da zabumba,
A sanfona que chora, o clarinete que sussurra.
No frevo, a vida é uma dança sem fim,
Recife dança e o mundo se rende a este im.

É mais que um poema, é um grito de liberdade, do povo que no passo, a sua identidade.
Frevo, ó frevo, do Recife és a alma, em cada movimento, uma novo verso se entalha.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Ecoa Camaragibe"

Camaragibe, terra de águas serenas,
Onde a mata se encontra com o céu.
Teus rios cantam histórias antigas,
Em cada curva, um pedaço de mim.”

― Rafael Monteiro da Silva

“O piá da sanfona"

Sanfona que chora, melodia do sertão,
Canta a saudade, em cada acorde, emoção.
Lágrimas de notas, um lamento ao vento,
Tocando a alma, num doce e triste sentimento.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Meu nome diz complexidade"

Sou muito complexo, com várias manias e versões, cada dia uma nova face, das emoções, uma coleção.

Manias que me definem, versões que me transformam, um ser de múltiplas camadas, que o tempo constantemente reforma.

Complexidade é meu nome, simplicidade, meu disfarce, na dança das minhas manias, encontro a paz, encontro a arte.

Cada versão um novo capítulo, na história que sou eu, complexo, mas verdadeiro, em cada gesto, em cada "eu.”

― Rafael Monteiro da Silva

“Querida Escola Marcial Prof. Antonio Carneiro Leão"

Desde o primeiro dia que atravessei suas portas em Camaragibe, senti uma conexão profunda, um laço que o tempo só fortaleceu. Você não foi apenas um lugar de aprendizado, mas um lar onde cada corredor, cada sala de aula, guardava lições de vida, amizades e sonhos. O carinho que sinto por você é imensurável, um sentimento que se enraizou no meu coração de forma indelével.

Agradeço por cada professor que me ensinou não apenas matérias, mas a ser uma pessoa melhor, por cada amigo que encontrei dentro de suas paredes, por cada momento de riso, de desafio e de crescimento. Você me ensinou a valorizar a educação, a respeitar a diversidade e a lutar pelos meus ideais.

A Escola Marcial Prof. Antonio Carneiro Leão sempre será um farol na minha jornada, um ponto de referência de onde vim e quem me tornei. Obrigado por todo o amor, cuidado e conhecimento que me proporcionou. Vocês não são apenas uma escola; são parte da minha história, da minha identidade.

Com eterno carinho e gratidão,
Rafael Monteiro.”

― Rafael Monteiro da Silva

Rafael Monteiro da Silva

Rafael Monteiro da Silva

Nascimento: 24 de Agosto de 1998 (26 anos)

Membro desde: 02/10/2017

Biografia: Sou brasileiro, nascido em Pernambuco, na bela cidade do Recife. Sou um apaixonado pela arte das palavras; encontro prazer nas expressões cantadas, no ritmo das sílabas, versos, poemas, contos, pensamentos e frases. Admirador dos meus próprios pensamentos, posso dizer que sou um livro sem fim.

Frase do Dia

“As pessoas crescem através da experiência se elas enfrentam a vida honesta e corajosamente. É assim que o caráter é construído.”

— Eleanor Roosevelt

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