Frase de Anamaria Pitangueira

Frase adicionada por Pitangueira em 18/04/2015

Anamaria Pitangueira
Minha tia-mãe: Vicentina Pitangueira (I)

Você nunca foi de muito riso, mas como sorrir pra vida, se pra você a vida nunca sorriu? Mesmo assim, havia lá dentro de você, uma forma de ser toda especial... era mestra de nos fazer rir, com seu humor negro e seco... Carinho! Não lembro jamais de ter recebido de você e nem tão pouco de eu ter-lhe oferecido, pois, como você, nunca aprendi a dar e receber ternura! Como oferecer algo que não nos foi passado? A vida nos tornou assim: carinhosas por dentro! Cuidando uns dos outros, naquilo que sempre nos foi e nos é dado cuidar...

Recordo-me quando criança, eu colocava os barquinhos de papel, que você mesma me ensinou a fazer, na enxurrada que corria na porta de nossa casa, e, você vez por outra, me observava, nas minhas traquinagens, levantando a vista, das costuras que fazia para a igreja: paramentos, batinas, ornamentos e outras coisas que, voluntariamente, costurava para o tabernáculo, onde por anos a fio deu o máximo que pôde de sua vida! Dos prazeres mundanos, desconheceu todos! Seu lazer e prazer, era tocar o órgao da igreja, cantar no coro, juntamente, com seu pai: Antonio Vila Nova e sua irmã de alma e minha tia por escolha: Lúcia Sales, que na mesma proporção, dedicou-se aos trabalhos da igreja. Sua paixão era coordenar as "Filhas de Maria", (a Pia União), foi diretora da Cruzadinha, presidente do Apostolado do Coração de Jesus, dedicando-se sempre a essa gente, como se fosse uma familia que necessita de cuidados dobrados. Enfim, você foi uma boa e grande "servidora da igreja."

continua...


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Minha tia-mãe: Vicentina Pitangueira  (I)

Você nunca foi de muito riso, mas como sorrir pra vida, se pra você a vida nunca sorriu? Mesmo assim, havia lá dentro de você, uma forma de ser toda especial... era mestra de nos fazer rir, com seu humor negro e seco... Carinho! Não lembro jamais de ter recebido de você e nem tão pouco de eu ter-lhe oferecido, pois, como você, nunca aprendi a dar e receber ternura! Como oferecer algo que não nos foi passado? A vida nos tornou assim: carinhosas por dentro! Cuidando uns dos outros, naquilo que sempre nos foi e nos é dado cuidar...

Recordo-me quando criança, eu colocava os barquinhos de papel, que você mesma  me ensinou a fazer, na enxurrada que corria na porta de nossa casa, e, você vez por outra, me observava, nas minhas traquinagens,  levantando a vista, das costuras que fazia para a igreja:  paramentos, batinas, ornamentos e outras coisas que, voluntariamente, costurava para o tabernáculo, onde por anos a fio deu o máximo que pôde de sua vida! Dos prazeres mundanos, desconheceu todos! Seu lazer e prazer, era tocar o órgao da igreja, cantar no coro, juntamente, com seu pai: Antonio Vila Nova e sua irmã de alma e minha tia por escolha: Lúcia Sales, que na mesma proporção, dedicou-se aos trabalhos da igreja. Sua paixão era coordenar as "Filhas de Maria", (a Pia União), foi diretora da Cruzadinha,  presidente do Apostolado do Coração de Jesus, dedicando-se sempre a essa gente, como se fosse uma familia que necessita de cuidados dobrados. Enfim, você foi uma boa e grande "servidora da igreja."

continua... (Anamaria Pitangueira)
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Anamaria Pitangueira
Anamaria Pitangueira

Membro desde: 23/03/2014

Biografia: Jornalista, venceu o primeiro FESPOFALE, membro da ASI, membro da IWA, membro da SBACEM, autora do livro: "Labirinto", partcipação em 6 Antologias: Brasil/USA. Seu poema: "Eu Queria Ser Poeta I", foi musicado por Avelino Gomes; irmão da cantora Elza Soares. Reside há anos na Alemanha.

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