Frase de Mário Pereira Gomes

Frase adicionada por Marius em 26/03/2020

Mário Pereira Gomes
A Paz da Vestfália continua a ser importante hoje, com muitos acadêmicos afirmando que o sistema internacional que existe hoje começou com tal tratado. O conceito de cada Estado-nação, independentemente do tamanho, ter igual valor legal informou a fundação das Nações Unidas, onde todos os Estados membros têm um voto na Assembleia Geral. Na segunda metade do século XX, o Estado-nação democrático, como o auge da evolução política, viu o número de membros da ONU subir de 50 quando foi fundada, para 192 no início do século XXI. No entanto, muitas novas nações eram criações artificiais da divisão colonial do mundo, refletindo os interesses econômicos dos colonizadores, e não as fronteiras culturais, étnicas, religiosas ou outras fronteiras importantes locais que servem de base para sociedades coesas. A aspiração de se tornar um Estado-nação soberano dominou tanto o processo de descolonização que possibilidades alternativas, como a confederação, foram ignoradas. A Paz de Vestfália, no entanto, viu o fim dos países como posse pessoal de seus monarcas e o começo do respeito pela integridade territorial de outras nações. Contudo, não viu o fim da expansão imperial, uma vez que as nações europeias aplicaram uma regra a si mesmas e outra aos povos que encontraram além da Europa, cujo território poderia ser simplesmente apropriado, dividido e explorado. Aqueles que defendem uma partilha mais justa dos recursos da Terra e alguma forma de governança global veem o Estado-nação da Vestfália como um obstáculo; as nações relutam em agir, exceto por interesse próprio, e estão relutantes em renunciar ao poder de qualquer organismo externo, que é entendido como um agente que ameaça sua soberania. Na Europa, à medida que a União Europeia evolui para se tornar um governo europeu, os Estados membros resistem a isso, alegando que sua soberania está ameaçada.

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A Paz da Vestfália continua a ser importante hoje, com muitos acadêmicos afirmando que o sistema internacional que existe hoje começou com tal tratado. O conceito de cada Estado-nação, independentemente do tamanho, ter igual valor legal informou a fundação das Nações Unidas, onde todos os Estados membros têm um voto na Assembleia Geral. Na segunda metade do século XX, o Estado-nação democrático, como o auge da evolução política, viu o número de membros da ONU subir de 50 quando foi fundada, para 192 no início do século XXI. No entanto, muitas novas nações eram criações artificiais da divisão colonial do mundo, refletindo os interesses econômicos dos colonizadores, e não as fronteiras culturais, étnicas, religiosas ou outras fronteiras importantes locais que servem de base para sociedades coesas. A aspiração de se tornar um Estado-nação soberano dominou tanto o processo de descolonização que possibilidades alternativas, como a confederação, foram ignoradas. A Paz de Vestfália, no entanto, viu o fim dos países como posse pessoal de seus monarcas e o começo do respeito pela integridade territorial de outras nações. Contudo, não viu o fim da expansão imperial, uma vez que as nações europeias aplicaram uma regra a si mesmas e outra aos povos que encontraram além da Europa, cujo território poderia ser simplesmente apropriado, dividido e explorado. Aqueles que defendem uma partilha mais justa dos recursos da Terra e alguma forma de governança global veem o Estado-nação da Vestfália como um obstáculo; as nações relutam em agir, exceto por interesse próprio, e estão relutantes em renunciar ao poder de qualquer organismo externo, que é entendido como um agente que ameaça sua soberania. Na Europa, à medida que a União Europeia evolui para se tornar um governo europeu, os Estados membros resistem a isso, alegando que sua soberania está ameaçada. (Mário Pereira Gomes)
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