Frase de Maria Almeida

Frase adicionada por MariaAlmeida em 15/01/2018

Maria Almeida
Imagina um número infinito de anos com um número interminável de dias e um outro superior número indefinido de horas.
Receber-te dentro do meu abraço. Sorrires para mim. Provocar-te. Invadires-me. Caminhares comigo ao longo de uma praia, de uma rua, de uma enseada, de mão dada e com o brilho das gargalhadas. Dançarmos no pico de uma montanha. Assistirmos um filme, sentados no sofá, com as minhas pernas esticadas e poisadas sobre os teus joelhos fletidos, comendo acaju, pipoca, amendoim. Conduzir com a minha mão na tua perna, saboreando o som da rádio e o silêncio barulhento de todos os sentidos. Degustarmos o mesmo morango. Experienciarmos o mesmo gelado. Escrevermos a mesma história.
Desfruto-te sem reservas, como água e fogo, como a minha paz no mundo inteiro, mas impede-te do desenho perfeito que não sou e não te constranjas de ti por minha causa. O teu passado só a ti pertence. Não te julgo por ele, verás de mim apenas a suavidade do meu olhar, se o quiseres partilhar – aliás, não te julgo por nada. Nem bem julgar, nem mal julgar. Muito nos foi tirado, a mim e a ti, mas não quero nem consigo imaginar-me com mais ninguém e o tempo para qualquer um de nós se retirar já se escoou. O destino apresentou-nos como feitos para seguirmos juntos e sou grata por te sentir da forma como aconteces dentro de mim, quando estás e não estás, quando vens e vais sem te ver, quando não entendes que continuo a ouvir-te respirar, existindo contigo sem o perceberes.


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Imagina um número infinito de anos com um número interminável de dias e um outro superior número indefinido de horas.
Receber-te dentro do meu abraço. Sorrires para mim. Provocar-te. Invadires-me. Caminhares comigo ao longo de uma praia, de uma rua, de uma enseada, de mão dada e com o brilho das gargalhadas. Dançarmos no pico de uma montanha. Assistirmos um filme, sentados no sofá, com as minhas pernas esticadas e poisadas sobre os teus joelhos fletidos, comendo acaju, pipoca, amendoim. Conduzir com a minha mão na tua perna, saboreando o som da rádio e o silêncio barulhento de todos os sentidos. Degustarmos o mesmo morango. Experienciarmos o mesmo gelado. Escrevermos a mesma história.
Desfruto-te sem reservas, como água e fogo, como a minha paz no mundo inteiro, mas impede-te do desenho perfeito que não sou e não te constranjas de ti por minha causa. O teu passado só a ti pertence. Não te julgo por ele, verás de mim apenas a suavidade do meu olhar, se o quiseres partilhar – aliás, não te julgo por nada. Nem bem julgar, nem mal julgar. Muito nos foi tirado, a mim e a ti, mas não quero nem consigo imaginar-me com mais ninguém e o tempo para qualquer um de nós se retirar já se escoou. O destino apresentou-nos como feitos para seguirmos juntos e sou grata por te sentir da forma como aconteces dentro de mim, quando estás e não estás, quando vens e vais sem te ver, quando não entendes que continuo a ouvir-te respirar, existindo contigo sem o perceberes. (Maria Almeida)
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