Frase de Maria Almeida
 | “ A água do chuveiro escorria-lhe dos cabelos para os seios e deslizava pela barriga lisa, desaparecendo ao longo das pernas esticadas. O riso ligeiro acentuou-se-lhe no rosto, ao lembrar-se do sorriso parvo com que andara vestida o dia inteiro, feliz por se sentir a si e deslumbrada por o sentir a ele, ainda mais, dentro dela. Pestanejou irrefletidamente e levou as mãos ao cabelo, deslizando-o suavemente para trás. Sabia que se fechasse os olhos a imaginação a invadiria, como às vezes acontecia, sentindo a sua respiração no pescoço, mesmo tão distante e longe de si. Em silêncio ouvia o amor dentro dela, e sonhava acordada, quando magicamente sentia os dedos das duas almas entrelaçados em dois corpos que se sentiam, e nitidamente vislumbrava a sua cabeça deitada no peito do coração que amava, a escutar a sintonia ritmada das suas batidas.” |
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