Frase de Maria Almeida

Frase adicionada por MariaAlmeida em 01/09/2017

Maria Almeida
Ao amor.

Não sei o que é o amor. Talvez seja um sentimento. Eu sinto-o como algo etéreo que nasce connosco no âmago da nossa essência.
Penso que o amor é afeto, respeito e apego – sem ser dependência – riso e siso, leve e sério, um bem raro e um hábito saudável numa relação a dois e para os dois, um par de igual para igual, cada qual autónomo em espaço e em tempo, um equilíbrio entre o amor – próprio e o amor pelo outro, para que o relacionamento tenha o seu próprio dinamismo e não seja minado, o ponto certo entre o que damos e o que guardamos. É uma harmonia dentro do peito que se ilumina sempre que sente o outro, que o vê e que o recorda, um sorriso que se vai fortalecendo apesar das diferenças e que torna possível a árvore da continuidade. É o desejo ardente e profundo de estar ao seu lado nas suas fraquezas e vitórias, de cuidar do seu corpo e do seu espírito quando adoece, quando fica cansado e quando sente o desgaste, percebendo-o como uma radiografia, pequenos gestos de grandes atenções, pequenas palavras de grande carinho. É dar-se totalmente e não antecipar a perda por não se conseguir fazê-lo, como uma barreira de protecção. É vontade, paciência, compreensão, perdão, acreditar e confiar, esperar sempre o melhor dos dois e para os dois. É não discutir e não calar, somente conversar leve e abertamente, sem rodeios e dramas, pois cada um transporta dentro de si a sua história de marcas e de medos.
Não sei o que não é o amor. Sei que está acima da vida e da morte. Sei que é não julgar, não cobrar, não é ausência, silêncio, sofrimento, jovialidade, paixão e ânsia. Sei que é não andarmos atrás dele, como se andássemos em campanha eleitoral, e que o mesmo só se justifica na tranquilidade e na paz com que tudo se constrói, na vida e no calor, na incondicionalidade mais forte que nós.


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Ao amor.

Não sei o que é o amor. Talvez seja um sentimento. Eu sinto-o como algo etéreo que nasce connosco no âmago da nossa essência.
Penso que o amor é afeto, respeito e apego – sem ser dependência – riso e siso, leve e sério, um bem raro e um hábito saudável numa relação a dois e para os dois, um par de igual para igual, cada qual autónomo em espaço e em tempo, um equilíbrio entre o amor – próprio e o amor pelo outro, para que o relacionamento tenha o seu próprio dinamismo e não seja minado, o ponto certo entre o que damos e o que guardamos. É uma harmonia dentro do peito que se ilumina sempre que sente o outro, que o vê e que o recorda, um sorriso que se vai fortalecendo apesar das diferenças e que torna possível a árvore da continuidade. É o desejo ardente e profundo de estar ao seu lado nas suas fraquezas e vitórias, de cuidar do seu corpo e do seu espírito quando adoece, quando fica cansado e quando sente o desgaste, percebendo-o como uma radiografia, pequenos gestos de grandes atenções, pequenas palavras de grande carinho. É dar-se totalmente e não antecipar a perda por não se conseguir fazê-lo, como uma barreira de protecção. É vontade, paciência, compreensão, perdão, acreditar e confiar, esperar sempre o melhor dos dois e para os dois. É não discutir e não calar, somente conversar leve e abertamente, sem rodeios e dramas, pois cada um transporta dentro de si a sua história de marcas e de medos.
Não sei o que não é o amor. Sei que está acima da vida e da morte. Sei que é não julgar, não cobrar, não é ausência, silêncio, sofrimento, jovialidade, paixão e ânsia. Sei que é não andarmos atrás dele, como se andássemos em campanha eleitoral, e que o mesmo só se justifica na tranquilidade e na paz com que tudo se constrói, na vida e no calor, na incondicionalidade mais forte que nós. (Maria Almeida)
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