Frase de Marco Antonio Alvarenga

Frase adicionada por MarcoA.Alvarenga em 09/01/2017


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Nessa vida, 
não aprendi a ser pão,
só servi de alimentos 
aos pássaros,
na verdade aves de rapina...
Fui migalhas vista como carne
e me consumiam dia e noite.
Não houve sequer,
uma gratificação, não que eu
não houvesse merecido,
mas, por não ter me aproveitado
das oportunidades.
Não tive tempo de ler livros,
aliás, - que graça teria,
se a minha vida regressa 
é um Best Sellers?-.
O bom, se desfolhava
entre o cotidiano
passando pela ilustrada,
até chegar aos esportes,
gostava de estar atualizado,
assim como hoje.
Livros foi minha sina,
meu suor, meu sustento,
durante anos milhares deles
passaram pelos meus olhos,
apenas o lia sem tempo 
para atentar-me às histórias,
e as aves continuavam
a me devorar, 
enquanto os olhos da amizade,
cobiçavam o que me pertencia,
se por mais ou por menos, tanto faz,
só sei que ardiam as costas
à ferro quente o que era meu
motivo de inveja... Porém,
um bom banho de arruda,
corpo fechado e vamos nós,
fechados com Deus...
Na vida fui discípulo
de ótimos mestres, 
tiro-lhes a culpa 
dos meus atos atribuindo-a
a minha ansiedade
de chegar, - e a vida?
É linda, quando se ama... (Marco Antonio Alvarenga)
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Marco Antonio Alvarenga
Marco Antonio Alvarenga

Nascimento: 12 de Fevereiro de 1965 (59 anos)

Membro desde: 20/03/2013

Biografia: Marco Antonio de Alvarenga, nascido a doze (12) de Fevereiro de mil novecentos e sessenta e cinco, sexta-feira às 24:00 hrs. Poeta Acadêmico da ACLASP - Academia de Ciências, Letras e Artes de São Paulo, desde o dia vinte (20) de Agosto de dois mil e dezenove (2019).

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