Frase de Isabel Morais Ribeiro Fonseca

Frase adicionada por Isabel-Ribeiro em 03/11/2020


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PONTOS, VÍRGULAS

Ajuda-me a reconstruir os estilhaços do corpo ferido
A recolher da minha alma os pedaços de cada tristeza
Cada caminho sem chão
Sejam só cicatrizes, de tanta desilusão
Escrevo numa folha de papel a minha dor
Rasgo aos pedacinhos atiro ao vento para que o vento leve
A minha dor para longe, insensatez sentimento angústia
Sombra pela intensidade da solidão do seu vazio onde
As lágrimas correm como um rio?
Hoje ao passear pela praia; encontrei uma rosa branca
Olhei para ela, senti uma dor
Estremeci, senti um arrepio na espinha
As ondas do mar embalavam-me para a areia
Como se as águas falasse entre as ondas e a areia
Não gosto de estar só nesta solidão eu me encontro
A minha alma a minha vida
Talvez o tempo cure a dor que sinto
Sinto-me só na multidão, como um passarinho
Preso numa gaiola dourada; a cada minuto que passa
Percebo que perco uma parte de mim 
E que nunca mais vou reencontrá-la
A dor do meu peito mastiga todos os livros de poesia?
O amor que sentia lambia as palavras entre os pontos
A saudade lembra-me as vírgulas escondidas das letras
A dor do meu peito já comeu todos os livros de amor. (Isabel Morais Ribeiro Fonseca)
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Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Isabel Morais Ribeiro Fonseca

Nascimento: 03 de Abril de 1966 (58 anos)

Membro desde: 18/06/2020

Biografia: Livro- Amor Flores Esperança em poesia

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