Frase de Isabel Morais Ribeiro Fonseca

Frase adicionada por Isabel-Ribeiro em 04/10/2020


Imagem da Frase:



O ÚLTIMO RIO SABOR

Rio selvagem, rio Sabor
Corre lentamente e devagarinho
As águas do rio, pelos vales, montanhas
Lameiros, entre giestas e choupos
Correm como as almas, que sentem a escuridão
Nas águas geladas do rio, as mulheres que choram
De dor e saudade, que querem sair da escuridão e da solidão
Corre lento e devagarinho, o rio selvagem e puro
Com as dores daqueles que sentem a perda de alguém
Corre o rio entre as fragas e pedras, com o sofrimento
Daqueles que não conseguem, sair do seu leito
Que ficam nas margens, com o frio e triste
Estão as  almas, que ninguém as quer, sozinhas abandonadas
Neste rio que corre lento e devagarinho
Com a saudade dos vivos e dos que partiram para longe
Ficaram sozinhas as almas, na água pura e fresca do rio
Que corre lento e devagarinho. (Isabel Morais Ribeiro Fonseca)
Mais frases de Isabel Morais Ribeiro Fonseca

Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Isabel Morais Ribeiro Fonseca

Nascimento: 03 de Abril de 1966 (59 anos)

Membro desde: 18/06/2020

Biografia: Obras da Autora Amor Flores Esperança em poesia. O Beijo Doce e Salgado da Escrita.

Frase do Dia

A felicidade não se encontra nos bens exteriores.

Autores populares