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Frase de Eronildo R. Paulino

Frase adicionada por Ero em 06/05/2021

“Miúda estonteante

Podia até querer vê-la a caminhar sobre o areal branco e fino das praias de Luanda,
Seja ao amanhecer,
Ao nascer do Sol,
Quiçá ao entardecer,
Ao pôr-do-sol,

Podia até querer ver
O reluzir do seu rosto sobre as águas azuladas do tão belo mar,
A vénia das ondas durante o bater das suas águas,

Podia até querer ver o teu sorriso inebriante iluminados pelos reflexos do ardente sol de verão,
O acarinhar do sol sobre o seu esbelto rosto de menina,
As palmeiras não resistem ao teu encanto e sedução,
E batem palmas abanando as suas folhas,

Podia até querer ver as ondas murmurando,
Rimando com o teu andar,
Olhar e sorrir juvenil,

Mas tudo isto,
Dizes não poder,
Pois se o vento sopra suave e sereno ao seu corpo de bakongo.
O Sol, o céu, a brisa e os reflexos do Sol sobre o mar,
Poderão nos espreitar e dar o estonteante brilho a um abraço nosso,
E tu não mais querer me largar,
Pois os nossos corpos estarão tão interligados,
Que jamais poderemos querer a separação,

Oh miúda estonteante,
Somente me guarde no teu abraço durante ao entardecer a luz do pôr-do-sol,
Me deixe adormecer em seu abraço em noite de lua cheia,
Oh miúda estonteante,

Somente deixa-me,
Antes que o verão acabe,
E o cacimbo chegue...
Somente deixe me perder em teu estonteante olhar e brilho do teu amorenado corpo,

Deixe-me...
Oh miúda estonteante...”

― Eronildo R. Paulino

Imagem da Frase:

Miúda estonteante

Podia até querer vê-la a caminhar sobre o areal branco e fino das praias de Luanda,
Seja ao amanhecer,
Ao nascer do Sol,
Quiçá ao entardecer,
Ao pôr-do-sol,

Podia até querer ver
O reluzir do seu rosto sobre as águas azuladas do tão belo mar,
A vénia das ondas durante o bater das suas águas,

Podia até querer ver o teu sorriso inebriante iluminados pelos reflexos do ardente sol de verão,
O acarinhar do sol sobre o seu esbelto rosto de menina,
As palmeiras não resistem ao teu encanto e sedução,
E batem palmas abanando as suas folhas,

Podia até querer ver as ondas murmurando,
Rimando com o teu andar,
Olhar e sorrir juvenil,

Mas tudo isto,
Dizes não poder,
Pois se o vento sopra suave e sereno ao seu corpo de bakongo.
O Sol, o céu, a brisa e os reflexos do Sol sobre o mar,
Poderão nos espreitar e dar o estonteante brilho a um abraço nosso,
E tu não mais querer me largar,
Pois os nossos corpos estarão tão interligados,
Que jamais poderemos querer a separação,

Oh miúda estonteante,
Somente me guarde no teu abraço durante ao entardecer a luz do pôr-do-sol,
Me deixe adormecer em seu abraço em noite de lua cheia,
Oh miúda estonteante,

Somente deixa-me,
Antes que o verão acabe,
E o cacimbo chegue...
Somente deixe me perder em teu estonteante olhar e brilho do teu amorenado corpo,

Deixe-me...
Oh miúda estonteante... (Eronildo R. Paulino)

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― Eronildo R. Paulino

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Eronildo R. Paulino

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— Aristóteles

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