| “ Em canto sublime, ao cosmos se destila, Num timbre transcendental que à alma vigila. Assim como o orvalho, que a terra acaricia, Tua essência resplandece, pura, em harmonia. Oh, deusa das florestas, do crepúsculo a beleza, Com as cores do luar, te vestes em certeza. Do Olimpo, os deuses contemplam a cena, E em ti, exaltada ninfá, a paixão serena. Tens a graça de Afrodite, reluzente e ardente, Em teus braços, os êxtases da vida são presentes. Como Ares em batalha, que o fervor emana, Teu olhar, uma tempestade, com o amor se engalana. Eis que tua presença, eternamente divina, Conecta o céu e a terra em dança que fascina. Pois o cosmo inteiro remite à tua essência, E a mesura do universo é a nossa convivência. Cantemos então, ó musa, com fervor e alegria, Nas veias do tempo, te eterniza a poesia. E que os ventos do destino, em cada amanhecer, Nos guiem em tuas sombras, onde podemos viver.” |