| “ Desperta em mim o eco do teu nome angelical, Em sombras se desfaz o que era indecoroso. Teu bramir é melodia no silêncio spectral, Morena suntuosa, abrigo formoso. A noite se aproxima, envolta em névoa e dor, Espreita a senda fúnebre, caminho de incerteza. Com um sorriso venturoso que esconde o temor, Minha alma se extingui, um leve suspiro, tristeza. Eis que o vento me arrasta, privando-me de teu abraço, Desalentado, à deriva em um mar de solidão. A luz se esvai, perdido em um labirinto escasso, Teus braços, um sonho distante, a única razão. Mas talvez ao despertar de um novo amanhecer, Entre ecos e risadas, em meu peito a ternura, Renascerei nas notas que o amor pode tecer, E a escuridão se tornará em luz, uma pintura” |