Frase de Don Tulcidas
 | “ Mãos sem traços Agonias dilaceradas atiradas ao canto aberto das esquinas solitárias onde ninguém mais passa senão o vento soprando poeiras e com elas latas vazias rolando entre lixeiras caídas esquecidas nos descuidos do silêncio da noite . Minhas mãos indefinidas sem traços nem marcas , eu não sou eu , eu sou uma imagem da tortura sem culpas , duma inocência clara, paga pela quietude de não falar mas poder calar , eu sou o desáudio , a afrísia inerte , o paradigma duma submissão descabida conformada a uma desgraça sem marca nem Perdão . Eu sou , a mulher o filho , sou o pai , paridos entre poeiras . Eu Sou eu , o vento a esquina o banco e a morte que me levará na hora que já espero entre lágrimas de desencantos frenéticos ,pungentes dum destino infalível como a latas vazias rolando entre lixeiras esquecidas por toda uma vida .” |
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 | “ Noturnos Imperativo tu , com teus labios que trêmulos , dele saem palavras como um tango poético inspirador , tua boca ainda que silenciosa canta música de palavras doces , seus cabelos pronunciam belezas de encantos aterradores , invejáveis sinais que se expõem mesmo quando te calas , porque ainda assim , tua boca continua falando nessa pose de cânticos suaves . Imperativo tu, amor , com tua pele perfumada , mistura de cremes de leites macios onde eu mergulho e me ofereço para navegar por esses mares noturnos da noite até quando de manhã , o sol me tire dum sonho impossível esquecer.” |

Don Tulcidas