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Coleção de Frases e Pensamentos de Aurora Luz

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24 frases

“A cura e autocura: a primeira está na Natureza Divina e a segunda dentro de Nós.”

“Nada melhor que apreciar e "degustar" poesias - esse nutriente da alma; nada melhor que nutrir com nossas raízes essa fonte perene”

“Deus que é Onipresente está na simplicidade da vida.
Aprender a doar o que temos de superflúo e a viver feliz todos os dias partilhando amor e radiando gratidão pelo tudo que temos, pois a vida é dádiva mais gloriosa.

Tem-se por templo o vosso coração; pois as maiores riquezas que as traças não consomem nem o ferrugem roem são a abnegação, gentileza, solidariedade, caridade, mansidão, compreensão, perdão, gratidão...

As dificuldades são deveras muito importante para depurar o coração humano e elevar o Ser. Fazei um exame em cada consciência interior e ela poderá vos libertar e consolar a todos pelos momentos de glória que a humanidade revive...”

“Pegadas (D.M)

Apague as pegadas migrantes
Mas não as lembranças
Prenda meus pesados pés
Liberte os leves sonhos
Enraizado estou nesta terra
De limoeiros e carnaubais
Plena mistura de mémorias
Berço de valores culturais
Grandes marcas em mim enficaram
De ti num esqueço mais.

--- Limoeiro do Norte-Ce Eterna Princesa da Terra da Luz Ceará (Siara) do Brasil Coração do Mundo Cruzeiro do Sul Pátria da Redenção.”

“Recordações de Colares (D.M)

Penetram no alicerce
ramificações em meu ser
raízes de minha alma

Recordações de Colares
um mergulho na pluralidade
de O Silêncio no Aquário

Vestiu-me de poesia
como vestido de vida
Me fez lapidar poemas
Feito O Soldador de Palavras

Viajei nos seus versos de magia
em Memória Líquida
E no sopro de luz, raiou
As Cores do Tempo

Ecoou-me a eterna melodia
Rasgou o véu do Universo
e em chamas eclodiu-me
Em tons e cânticos celestiais”

“Do crepúsculo à transformação
Eclodem a autoiluminação
Metamorfose da alma
lapidam sua purificação

Jazem um Da Vinci
Sabes um Michelângelo
Afigura-se em seu Ser
o Autor e Sua Obra”

“Vinte e um anos (D.M)

O tempo passa e,
Permite que os anos voem
Voam como o pensamento
Uma asa-delta.

Uma imensidão de sonhos
Vinte e um anos
Homenageio meu ser

Disparo para a vida
Imaginando-a florescer
Pois ainda sou um broto
Tenho muito a aprender

Vinte e um anos.

Nasci de um afeto
Na concepção de células
Germinativas os
Gametas, desenvolveu
Embrião-feto

Vinte e um anos

Em velocidade de cometa
Rasgando o universo
Infinito, da beleza feminina.

Vinte e um anos

Sou feliz em colorido
De arco íris e ar
de sabedoria e coruja

plano no ar
e viro gaivota

vinte e um anos.”

“Linha mágica (D.M)

I

Nadava em águas invisíveis
Circundando mundos de sombras e luzes
Sempre a olhar, o longe horizonte

Meus pisos em pedras e cristais
Aspirava com GPS
O caminho a rastrear

Já determinado pelo anjo celestial
Um reencontro, perfeito amor
Forte interligação de almas

Vindo em purezas de sonhos sutis
Nas asas brancas de
Um algodão – doce céu

II

Entrelaço com uma linha mágica
Pela sabedoria divina
Solidificando virtuosos corações

De sinuosas lindas pétalas
Com passados flechados de dores
Suavizados através da linha mágica

Perpetuando alianças fantásticas
Uma conexão fidedigna
Esperança, paz, infinito amores.

III

Lago refletindo pinturas
Águas a afogar ilusões
Coberto de remorsos e de mágoas

Vejo chuvas enviando orações
Orvalho tatuando corações
Nas sépalas de aromas e de marcas

Pincelados de época dramática
O manto divino lança um véu
De repente, firme laços, linha mágica.”

“O começo e o fim (D.M)

O Começo e o Fim
A Pedra Filosofal
O Aroma do Jasmim
Zig-Zag Orquestral.”

“Floris

Andei... Parei... Olhei
Minha imagem no lago
Estava triste, morta, deformada
Firmei o olhar, ela fugiu
Saí à procura, encontrei-a
Presa na vidraça de uma loja
Agora, estava ofegante, nítida, trêmula
Não entendi o porque
Entrei na loja,
vi a razão da de repente mudança
vi os raios brilhando naquela
sólida criatura, perfurando
meus olhos
fiquei nervosa, palpitante e feliz
encontrei o amor num dia

Floris
Floris”

“Poema do amor nascente (D.M)

Aqui estou no vazio
Sem o amor não existo
Sem alma e espirito
Exaltados pelo frio.

Meu desejo escondido
Em minha face
Como a fúria da paixão
Ignorada, em sono profundo
Nunca nasce
Do intimo,
A alegria dissimulada.

Sonho perante o amor
No silêncio sofro
A tua espera, a dor
Em um sopro
Do anseio.

Vivo a esperar eternamente
No luar do escuro despertar
Aquele súbito fervor impulso
Dos lindos momentos a passar.”

“As nuvens despediram-se da noite (D.M)

As nuvens encharcadas e cinzentas
Despediu-se da noite

A chuva não se fez tempestade
E, deu lugar às estrelas.

O céu coberto
Pelo seu manto radiante
Alegra e ilumina

A bela escuridão
Da inigualável noite
Que a lua adjetiva

Inesquecível.”

“Enlace (D.M)

O primeiro encontro
o beijo de amor
na face branca

Em segundo momento
o batimento cardiaco
lágrima de amor

O despertar
O olhar de esplendor
refrigera mi'alma

O perfume da flor
o reencontro
aquece-me com seu amor

O abraço e o perdão
os lábios e o beijo
o laço e o coração”

“Ecoou-me a eterna melodia
Rasgou o véu do Universo
e em chamas eclodiu-me
Em tons e cânticos celestiais”

“As Sementes e as Pedras (D.M)

Olho o tempo
Bem distante

Sinto passos
E, as pedras falam

Com quem?
Somente falam
O quê?
Dos espinhos

Toca a brisa
Em minha face

Eu, um passarinho
Voo e canto
E, as pedras me falam

Do desgosto
Com os espinhos
Que sufocam
As sementes

Sem dor e
Compaixão

Fere o meu peito
Atravessa o coração

As sementes são vidas
Que desabrocham o perdão

A cura para as feridas
A alma de um irmão

Olho o tempo
E, não desanimo

Continuo a propagar
As sementes da vida
As sementes da canção”

“O assassinato do tempo pela hora (D.M)

Tensa, a espera pela hora
Que não chega,
Hora que conspira e se desfaz

Se desfaz do tempo
Feito pó
Pó este inexistente, mas feliz
Por ser imaginado.

A hora intimidada quando não vem
É apreendida pelos ponteiros do relógio
Mas, que em um instante,

A réu é absolvida quando chega e
Quando se vai.

O tempo sem proteção
Enlouquece e se atormenta
Com a liberdade da hora

Que com frieza e sem compaixão
Fere o tempo com a agulha
E tinge em cor vermelha.”

“Bússola in Chama (D.M)

Um rio corre
Como lebre veloz
Num cursor direcionado
sem bússola.

Vai logo encontrar
E se deleitar
Em águas salgadas.

Tão divergentes são
Mas, o fim é lúcido
Se entrelaçam e se amam”

“Âncora da Luz (D.M)

Temos uma vida de libélula
E sob o peso dos séculos
Buscamos a âncora da salvação
No âmago do nosso ser

Encontravam-nos encarcerados
nas grades das prisões morais
em nossas próprias cavernas

Amargurados na luxúria
mergulhado no egoísmo
na malidicência do orgulho

Do crepúsculo à transformação
Eclodem a autoiluminação
Metamorfose da alma
lapidam sua purificação

Jazem um Da Vinci
Sabes um Michelângelo
Afigura-se em seu Ser
o Autor e Sua Obra”

“Uma poesia, poderoso canto (D.M)

Janela aberta para o tempo
Sentada arquivando cada momento

Flutuar sobre céu e mar
Magia de estrelas em movimento

A alegria facial de respirar talento

O sorriso de senti o vento
Lágrimas enxutas pelo lenço

Natureza realiza pelos templos
Soando a vida, monumento.

Uma poesia, um poderoso canto
Recheado doce sentimento

Um sabor de encanto
Cantar e espelhar oceano.”

“A Bailarina (D.M)

As estrelas sussurravam
Na escuridão tão lindas
Como arco-íris
Festejando a garoa
Num dia de encantos anil.

A lua nascente
Sorria ardentemente
Encantando as estrelas
No escuro veludo do céu.

Abri a cortina
Logo aparecem
Onde de pontinhas
Bailavam e brilhavam
Exaltando a plateia

Plateia com aplausos
Sentia a emoção
De uma via láctea.”

“É um beija-flor
Que retira o néctar
Da mais pura flor

De cores e de sonhos
Liberto pelas asas
Aprisionado pelo amor

Uma permissão divina
Uma prova de fogo
O eco do infinito
Um alto esplendor”

“O vento carregava as letras sem motivo (D.M)

Entre os bosques, as folhas
Eram sopradas
Quando o vento carregava
As letras sem motivo

E de um casulo eclodia
Borbulhas de idioma nativo
Escritos de constelações de palavras
Sobre papéis de linhas nuas

Apresentava-lhe com exuberância
A arte em melodia

E nesta amplitude
O grafite feria
As folhas para construir
Intrínseca poesia

Letra a letra, carregada
Em constante plenitude

Formação de palavras em sinfonia
Mergulhas no mundo de magia
Edificantes poemas com autoria
De anjos, amigos gênios

Singulariza o contemporâneo
De novos versos

Que liberta versos mudos
Do cativo
Do hermetismo romântico
E do métrico.”

“A candeia e o ca'lendário (D.M)

Emite uma luz
Luz símbolo de ternura
Que brilha e irradia desta
Colossal fonte em brandura

Atinge um espectro formidável
De pluralidade de pontos no
Espaço, e sua origem é uma
Incontestável, complexidade

Clareia os eclipses da vida
Com a luz da verdade
Sana profundas feridas
Com amor e caridade

A candeia e o ca'lendário
A candeia é a luz
A luz é o caminho
E o caminho é o ca'lendário

Um projeto de amor
Que nos foi deixado
Um trabalho intenso
A vigília e o rosário”

“Gotas de esplendor (D.M)

Há um mar de espinhos
Dentro de nós
Gotas de dor

Ferimo-nos e, a irmãos com flechas
Egoísmo, orgulho chamas de ardor

Intoxicações deletérias
Armazenadas na rosa-flor

Busques iluminar-se
Aniquilais estas cóleras
Que proliferas tanta dor

Não fechais os olhos à obscuridade
Não bebas nem do fel
Menos ainda do ódio e rancor

Alimentais de humildade
Respirais apenas amor.”

Aurora Luz

Aurora Luz

Membro desde: 31/08/2015

Frase do Dia

“É bastante fácil fazer surgir sentimentos na alma das multidões, mas é dificílimo refreá-los. Desenvolvendo-se, convertem-se em forças que não é possível dominar.”

— Gustave Le Bon

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