Coleção de Frases e Pensamentos de Antonio Santos

68 frases

“Sentimento profundo

Letras desenhadas em fios de ouro
Revela um bem precioso
Que vereda as curvas do rosto
De feições suaves, um tesouro

A epígrafe em latim revelou
Jas aqui suas histórias de amor
Em uma lápide cinza, em granito
Pelo desprezo do destino, esquecido

As conquistas, jamais aplaudidas
As medalhas no peito, perdidas
Os desejos, naufragados na aurora
O único presente, uma rosa.

Nos pensamentos, só nostalgia
De tudo, da beleza que havia
De furto, te tiraram de mim
O luto, simboliza o fim...”

― Antonio Santos

“Uma dor lancinante
Perfurocortante
Que me atravessa
E expressa
A minha fragilidade

Suas palavras
São navalhas afiadas
Que mexem com a mente
E o coração sente
E se parte à metade

A loucura constante
A frieza gritante
O silêncio sonoro
Que ao lembrar eu choro
De emoção

Sempre versos rimados
Melancólicos, forçados
Vazios, complicados
Sem amor, apagados
Em um frágil coração”

― Antonio Santos

“Só preciso de um minuto
O tempo da borboleta partir
Da rosa se abrir
No amor mais puro

So preciso desse sentimento
Da sensação do seu beijo
Que acalma o desejo
Do meus pensamentos

Aquele minuto de silêncio
Que tudo grita aos ouvidos
Que faz-te sentir vivo
Nem que por um momento

Não se perca no tempo
Mas não se prenda ao relógio
Não siga a canção do vento
De um coração melancólico”

― Antonio Santos

“Segredos

Segredos
Medos
Anseios
Desejos

Segredos
No peito
Aperto
Conselho

Segredos
Efeitos
Defeitos
Mal feitos

Segredos
Do jeito
Perfeito
Seu beijo”

― Antonio Santos

“A presença sombria que vaga pela terra
Na amarga forma de seres humanos
Que vivem, morrem e revivem
Sem afeição, desejos ou sonhos

Digo-lhe, és tão tolo quanto a pobre soberba da alegria
Quanto a ultraje ambivalência da vida
Quanto a ilusão dos sonhos adormecidos
Nos porões infectos, apertados e apodrecidos

De nada vale sorrir das próprias dores
De que vale viver, senão para lutar?
De que vale a esperança, sem a resiliência?
Tampouco é, senão horrores...

O propósito é misterioso
O futuro, um destino tenebroso
De uma supérflua condição
De uma mente cansada.”

― Antonio Santos

“Deixar algo escrito é a melhor forma de ser lembrado em uma época que ninguém lê”

― Antonio Santos

“Se tu me cativas

Não me cativas...
Se não quer que seja eterno
Não sejas injusto
Pois a ilusão dói no peito.

Não me cativas...
Pois a cada decepção
Uma porta se fecha
Não importa quantas janelas se abram.

Não me cativas...
Pois a cada lágrima
O coração petrifica
E as emoções modificam.

Não me cativas
Pois justo não o é
Se não tiver sonhos e planos
Se não for lutar por esse amor.”

― Antonio Santos

“O coral dos anjos
Cantam para almas
Que deixaram essa existência
Em súbita despedida

O coral dos anjos infantes
Que declamam o amor celestial
Que sem limites
Acolhem todos e todas em seu véu

O coral dos anjos
Que com sorrisos
Confortam as almas angustiadas
E lhes ensinam sobre a paz

O coral dos anjos de luz
Choram ao ver os portões
Repletos de jovens
Que interromperam a vida

O coral dos anjos
Salvam do abismo
Todos que desejam a salvação
Todos que merecem redenção

O coral dos anjos
Estão se calando
E a orquestra celestial
Finaliza seu último concerto”

― Antonio Santos

“A morte não me conforta

Nunca pensei como seria minha morte
Imaginar o último sopro de vida deixar meus pulmões.
Não me deixa muito confortável
Ver pela última vez rostos tristonhos
Como quem dizem,
Espero que não se vá...
E saber que a última coisa que farei será fechar os olhos.

Eu nunca pensei como seria minha morte
Rápida e dolorosa?
Lenta e indolor?
Terás muitas pessoas?
Ficarão realmente tristes com minha ida?

Na verdade, eu nunca pensei como seria minha morte,
Às pessoas que irão me ver pela última vez
Como reagirão ao me ver?
O que farão ao ir para suas casas ao me cremar?

Realmente nunca pensei como seria minha morte
Às pessoas vão chorar tenho certeza,
Alguns amigos ficaram deprimidos por dias
Outros irão a um bar,
Pedir uma dose de álcool,
E sem pensar duas vezes irão virar o copo,
Sabendo lá no fundo,
Que é exatamente o que eu queria que fizessem.

Por que eu nunca pensei como seria minha morte?
Creio que seja pelo fato de eu amar a vida,
De eu ter carinho por muitos que sofrerão quando isso acontecer,
Talvez eu nunca tinha pensado nisso por que não quero que chegue esse dia.

Eu nunca pensei como seria minha morte
E não vou me preocupar com isso
Ate por que ainda tenho a lua, as estrelas
Tenho amigos e familiares que me amam
Talvez seja por que ainda tenho muito o que fazer nesse mundo
Talvez seja por que ha pessoas que precisem de mim.

Eu não quero pensar como seria minha morte,
Eu não quero mesmo saber,
Ainda existe muitos abraços para dar,
Muitas pessoas para fazer sorrir,
Ainda ha sonhos e objetivos
Na verdade não chegou a hora de pensar sobre isso.”

― Antonio Santos

“Não se perca nas sombras dos meus olhos
Entrelace seus dedos aos meus
E andaremos juntos nos dias de chuva

Sua mão sobre meu peito
E apenas o meu coração
Te dará a resposta para seus anseios

Senta-te aqui ao meu lado
Olha-me com brilho e paixão
E eu te darei a estrela mais distante

Sopra sob meus ouvidos doces melodias
Abraça-me forte
E percamos o fôlego

Apoia-te sobre meus ombros
E eu te levarei aos vales mais lindos
Diga-me que sim, e todo meu amor é seu.”

― Antonio Santos

“Ventos de inverno

Confronto-te novamente
És tão clara decoração
Sob vestes compridas
Devaneios insanos no coração

Contido em risos solitários
Pensastes tanto solene figura
Primazia és sinceramente
Doravente pequena ternura

Fervilhos grotescos no peito
Suturas rasas condiz
Sobre testes latentes feitos
Sonhadora metáfora fiz

Catedrático fio de pensamento
Mórbido tranquilo lugar
Contestas o próprio sentimento
Perspicaz melodia de amar”

― Antonio Santos

“Quando fui chuva
Você era o meu jardim
Quando fui beija-flor
Você era minha rosa

Quando fui dia
Você era meu sol
Quando fui noite
Você era minhas estrelas

Quando me perdi
Você era minha bússola
Quando tive medo
Você era meu refugio

Quando fui paixão
Você era o motivo”

― Antonio Santos

“Oeiras de mais de trezentos,
Das beiras do mocha,
Das telhas na coxa,
Dos currais no sertão de dentro,

Vinga, das esporas do vaqueiro,
Do tocar do chocalho
Das fazendas de gado,
Do cavalo tropeiro.

Oeiras de títulos,
De artistas poetas,
De figuras esbeltas,
De cronistas à músicos,

Oeiras cidade primeira,
Das veredas e fazendas,
Dos beirais e quitandas,
Da rua do fogo e da feira,

Oeiras cidade da fé,
Dos morros e vales,
Das igrejas e bares,
Da irmã Maria e São José.”

― Antonio Santos

“Um olhar triste e vazio
Encontrei a vagar pelas ruas
Em passos lentos
E respiração ofegante

A sombra que o cerca
A escuridão que te aprisiona
Lágrimas de uma jovem criatura
Perdidas nos sonhos infantes

Promessas,
Nada, senão tristes ilusões
Nada, senão um abismo
Nada, senão o vazio

Passo a passo, vagam
De coração atravessado
De pés descalços
Ao rodear os jardins mortos

As árvores supérfluas
A água não te sacia
A fome te consome
Mas a vida continua...”

― Antonio Santos

“Seu cheiro pela manhã
Em um domingo chuvoso
Em que a neblina cobre as colinas
E o lindo verde das folhas

Sua boca silhueta um sorriso
Seus cabelos sob o rosto
Sua pele macia
E meus pensamentos são de amor

Não basta-me ter-te por um instante
Não basta-me, porque lhe desejo
Uma vida após a outra
Uma realidade paralela a outra

Tu e somente tu, tens meus desejos
Tu e somente tu, tens meus pensamentos
Tu e somente tu, tens o meu amor
Tu e somente tu.”

― Antonio Santos

“Passeio pela memória

Me sinto viajando
Pelos jardins europeus
Em uma época
Em que se podia caminhar pelas ruas

Vejo as árvores balançarem
Com a suave brisa gélida
Que arrepia a pele
Onde o casaco não foi capaz de cobrir

Ando pelas ruas de uma cidadezinha
A noite, a luz do luar
Não me via sozinho
E parecia feliz

A cada passo que dou
A memória falha
As lembranças conturbam-se
E cai no esquecimento do passado distante

Queria eu, andar novamente sobre aquela grama
Nas manhãs e noites
Aos aredores das florestas
Que assobiam a canção do amor

Todo dia frio, me lembra você
Não recordo perfeitamente, mas eu era feliz
Naquele agasalho cor café
Naquelas botas e luvas pretas

Meu sorriso era tão sincero
Eu me vi agora, pegado em sua mão
E ambos caminhamos
Na direção de casa...”

― Antonio Santos

“Vivemos fugindo de algumas fases
Vivemos rodeados de muitas faces
Vivemos controlados por muitas faces
Não deixe sua face se tornar uma farsa”

― Antonio Santos

“Tem amigos que te tocam
Tem amigos que se importam
Tem amigos que te amam
Tem amigos que são amigos

Na caminhada da vida
Sempre há um propósito
Seja nas vindas, seja nas idas
Ou nos dias mais melancólicos

Há desejos e sonhos
Há amigos e anjos
Há brigas e pazes
Há moças e rapazes

Nas decisões mais difíceis
Nos contextos mais nostálgicos
Nos dias mais sensiveis
Nas 200 horas de estágio

Quer seja na faculdade
Estando preso ou em liberdade
Protestando na pista
Pagando aquela pizza

Tem amigos que te tocam
Tem amigos que se importam
Tem amigos que te amam
Tem amigos que são amigos”

― Antonio Santos

“E quando tudo parecer perdido...
Seremos resistência!
Quando os blindados baterem na porta...
Seremos resistência!
Quando o dia amanhecer vermelho com nosso sangue...
Seremos resistência!
Quando as grades se fecharem atrás de nossas nucas...
Seremos resistência!
Quando o gás consumir nossos pulmões...
Seremos resistência!
Quando o dia for triste e a esperança parecer não existir...
Seremos resistência!
Quando a resistência não tiver mais existência...
Seremos lembranças e o mundo já estará curado.”

― Antonio Santos

“Há dias em que a mente cansa,
Há dias em que a cama parece mais aconchegante,
Mas há dias que você tem que renunciar,
O conforto que te aprisiona,

Deixa-te caminhar
Deixa-te voar
Deixa-te viver
Deixa-te sonhar

Por dentro, as lágrimas da alma
Por dentro, o gelo da tristeza
Por fora, mostra-te forte
Por fora, seja forte

Deixa-te caminhar
Deixa-te voar
Deixa-te viver
Deixa-te sonhar

O pequeno viajante de sonhos,
O nano momento que te completa,
O suspiro das flores que te tocam,
A aurora da manhã de domingo,

Deixa-te caminhar
Deixa-te voar
Deixa-te viver
Deixa-te sonhar

Abraça aquele velho ursinho
Deita no chão da sala
Chora assistindo aquele filme
Ouve aquela música que te deixa feliz

Deixa-te caminhar
Deixa-te voar
Deixa-te viver
Deixa-te sonhar

Se sofres com a tola ilusão
Se finge ser feliz na decepção
Se busca o que te mágoa
Reflita, e mude, está na hora

Deixa-te caminhar
Deixa-te voar
Deixa-te viver
Deixa-te sonhar

Há caminhos sem voltas...
Há voltas que não retornam ao início,
Há inícios que não leva a um fim,
E há fins que te trazem de volta
Para onde nunca deveria ter saído”

― Antonio Santos

“O que me entristece na finitude da vida é que depois de um tempo, você tem um dia específico para ser lembrado!”

― Antonio Santos

“As palavras que soam como bênçãos
O suspiro que exala de seus lábios
Os arrepios que brincam com o corpo
Os toques que te enlouquecem a alma
Sentimentos que concretizam na memória
Sob a luz dos seus olhos
Sob o beijo doce de seus lábios”

― Antonio Santos

“Que venha Ravi, o menino sol

Se as palavras tem poder
O nome de um ser
Carrega muita afeição

Nem nasceu e já fez ri
Com saúde venha Ravi
Vida, luz e gratidão

Desde o sânscrito antigo
Seu nome é tão bonito
Logo quer dizer sol,

Da aurora ao entardecer
O menino que vai nascer
Tão belo quanto farol

É fruto do amor
De um homem sonhador
E uma mulher guerreira

São de paz e tranquilidade
Amam muito a liberdade
Duas almas aventureiras.

Que assim sejam seus dias
De amor e alegrias
Uma experiência singular

Os olhos brilhando forte
Seja no sul, seja no norte
O seu filho vão amar.”

― Antonio Santos

“Eu não consigo te esquecer
Por mais que os anos passem
Por mais que as vidas passem
Sei que vou te encontrar

Em outras formas
Em outros rostos
Em outras vestes

Mas o seu cheiro doce de maçã
Não passará despercebido
Seu aroma doce de eternidade
Jamais deixara a minha memória

Se outro dia te reencontrar na rua,
E nos apaixonarmos novamente
Eu juro-te amor eterno
Bem como o seu sorriso nunca muda
A paz que entoa no meu coração
Jamais se deixará esquecer

Pois nem a sombra da memória
Nem a tristeza da morte
Me tirará você
Nada jamais nos separará
Pois eu sou tudo o que você precisa
E você é a essência de minha vida

E eu jamais te deixarei partir
Até quando não for minha opção te deixar ir
Até quando o mar me reclame seu corpo
Eu esperarei, a beira d'água seu esboço
E eu jamais te deixarei ir
Eu jamais te esquecerei

Não importa quanto tempo leve,
Quantas idas e voltas sejamos obrigado a cumprir
Eu jamais te deixarei ir
Eu jamais te esquecerei”

― Antonio Santos

“E as lágrimas sem avisar descem no rosto
Aquele gosto
Que se sente na alma

E a dor que atravessa o peito
Golpe ligeiro
De uma flecha envenenada

E a força se esvaindo
Deixando o caminho
De memória forçada

E tudo torna-te "frio"
Um corpo entre outros mil
Resquícios de uma paixão apagada”

― Antonio Santos

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Antonio Santos

Membro desde: 18/07/2017

Biografia: Professor de história, poeta do sertão piauiense e amante de boa música.

Frase do Dia

“A verdade é dura como diamante e delicada como a flor de pessegueiro.”

— Mahatma Gandhi

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