Frase de Adriano Rodriguez Jr.

Frase adicionada por A13Jr. em 17/07/2020

Adriano Rodriguez Jr.
Não tenho culpa dessa doença mortal

Eu só queria que as coisas continuassem normais... até...
Até nunca mais voltarem ao normal.
Dói a minha partida; a minha despedida. Dói o meu amor, dói tudo de uma vez. Eu só queria poder descansar em paz com a minha angústia, com a minha depressão, com a minha solidão; eu só queria entender isso tudo antes de partir.
Ninguém ouve minha voz ou aprecia o meu sorriso, ninguém faz nada que valha a pena para tentar me deixar um pouco melhor. Eu poderia escalar montanhas ou saltar de paraquedas, ou até mesmo não fazer nada, isso mesmo, não me levantar mais dessa cama, mas essa doença me força a gastar meus últimos suspiros, meus últimos deslizes, minha última aventura. Eu queria poder me esconder dela, mas com certeza ela foi campeã de pega-pega.
Me ataca em silêncio e me abraça em desespero, ela faz minha alma gritar por dentro fazendo-me ter um gatilho, ela zomba do meu sorriso e tira a minha paz interior que eu nem sei se tinha, mas agora nada restou. Obrigado mortalidade por me fazer sentir dor, sentir que estou sozinho, apesar de pessoas falarem que estariam ao meu lado, tudo não passou de covardia, de mentiras para se aproveitar do meu precioso tempo, eu estou morrendo preso nesse corpo.
A minha alma está sufocada, sendo empurrada contra a parede, não me peça para ficar mais um pouco, pois desejo logo partir, eu prefiro não ver o meu corpo se decompondo aos poucos, não quero sentir o mau odor da minha pele clara, nem meus olhos ressecarem, não quero ver minha palidez no espelho. Desejo que me tenha logo o céu ou o inferno, eu não aguento passar mais um dia sabendo que estou morrendo a cada instante que vivo. Dessa vez é um adeus.


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Não tenho culpa dessa doença mortal

Eu só queria que as coisas continuassem normais... até...
Até nunca mais voltarem ao normal.
Dói a minha partida; a minha despedida. Dói o meu amor, dói tudo de uma vez. Eu só queria poder descansar em paz com a minha angústia, com a minha depressão, com a minha solidão; eu só queria entender isso tudo antes de partir.
Ninguém ouve minha voz ou aprecia o meu sorriso, ninguém faz nada que valha a pena para tentar me deixar um pouco melhor. Eu poderia escalar montanhas ou saltar de paraquedas, ou até mesmo não fazer nada, isso mesmo, não me levantar mais dessa cama, mas essa doença me força a gastar meus últimos suspiros, meus últimos deslizes, minha última aventura. Eu queria poder me esconder dela, mas com certeza ela foi campeã de pega-pega. 
Me ataca em silêncio e me abraça em desespero, ela faz minha alma gritar por dentro fazendo-me ter um gatilho, ela zomba do meu sorriso e tira a minha paz interior que eu nem sei se tinha, mas agora nada restou. Obrigado mortalidade por me fazer sentir dor, sentir que estou sozinho, apesar de pessoas falarem que estariam ao meu lado, tudo não passou de covardia, de mentiras para se aproveitar do meu precioso tempo, eu estou morrendo preso nesse corpo.
A minha alma está sufocada, sendo empurrada contra a parede, não me peça para ficar mais um pouco, pois desejo logo partir, eu prefiro não ver o meu corpo se decompondo aos poucos, não quero sentir o mau odor da minha pele clara, nem meus olhos ressecarem, não quero ver minha palidez no espelho. Desejo que me tenha logo o céu ou o inferno, eu não aguento passar mais um dia sabendo que estou morrendo a cada instante que vivo. Dessa vez é um adeus. (Adriano Rodriguez Jr.)
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