Frases de Memória (adicionadas pelos usuários)


Maria Luz
Hoje foi um dia perfeito: Abri os olhos, inspirei vida e expirei gratidão pela mesma... Amei o meu marido e filho como todos os dias da minha vida... Disse-lhes o quanto os amo, e embora eles o saibam, para mim dizê-lo inúmeras vezes nunca é demais... Tomei o pequeno almoço, vesti-me, preparei-me e saí para a rua... Fui ter com as minhas verdadeiras Amigas que são como minhas irmãs... Já juntas na esplanada a ver o mar e com um sol quentinho, abrimos o livro de memórias relembrando os dias e anos que passamos juntas, nos momentos menos bons e bons... E enquanto púnhamos a conversa em dia, tomamos um café com chocolate, e disse-lhes o quanto elas são preciosas para mim e quanto lhes desejo e quero bem... E que o meu coração as guarda com muito Amor, e o meu pensamento, traz-me inúmeras vezes os momentos que juntas passamos, trazendo alegria á minha alma e fazendo-me rir de satisfação... E como o tempo passa enquanto o diabo esfrega um olho, quando estou com elas, chega a hora da despedida, e as saudades já começam a apertar, por isso entre abraços apertados e beijinhos oferecemos umas ás outras um ramo de flores, com diversas espécies e cores... Junto vai um postal onde palavras sentidas demonstram que a nossa Amizade nunca será dividida e esquecida.
Cada uma segue seu caminho, até uma próxima vez que dê para estarmos todas unidas de novo... Até lá eternizo o tempo que com elas passei com alegria, paz, satisfação , prazer e a intensidade com que foi vivida... Eternizar o tempo é viver, estando com os que amamos e nos amam, aceitando cada maneira de ser e estar de cada um... Um dia perfeito, com a maneira perfeita de cada uma com as suas imperfeições!

KABRAL ARAUJO
Minha MÃE nunca gostou que meus irmãos e, principalmente, eu (franzino) entrássemos em quaisquer tipos dos confrontos físicos, até nas rixas-brigas orais
(hoje, bulling).
E, se "voltássemos chorando/queixando-nos", ela, nos corrigia (o tamanco "assoviava" nas nádegas), fora o que nós já tinhamos "apanhado".
Depois, dos curativos necessários, as orientAÇÕES "diplomáticas" doravantes.
"Eu não gerei galos de brigas" - Dizia ela no seu brevíssimo discurso antecedente às "correções".
E, meus irmãos e eu, aprendemos DELA:
1) "leve dois sacos; pois, se vai levar UM, também, UM outro você irá trazer.
2) "a educAÇÃO demove qualque intenção".
3) "ser "macho" é, uma representAÇÃO muito grotesca, para o gênero (SER) humano e, animal racional".
4) "a força é uma unidade física e, NUNCA uma carga/quantidade emocional."
5) "quando as palavras falham, são porque as (5x) ignorâncias já se instalaram."
6) "ser imbecil, não é responsabilidade de quem ensina; mas, talvez, da conduta irregular de quem aprende."
7) "quem vive para BRIGAR, é porque NUNCA aprendeu\soube ou quis conversar."
8) "enquanto eu viver, quero me orgulhar de dar-lhes a educAÇÃO; na escola busquem a cultura e, conjuntas formem-se como seres evoluídos. Minh'alma e a "fama materna" agradecem."
(...)

Essa era a DªQUITÉRIA
(IN MEMORIAM)
Poucos "estudos", todavia, MUITÍSSIMOS aprendizados\legados aos nossos conhecimentos.

"NÃO BATA, converse/dialogue e, se necessário CORRIJA!"
Inúmeras vezes "um esquentada no couro" nos fará lembrar para o resto das nossas vidas que, "uma marca" nos aguça na "ligação da memória" às causas/cousas corretas da VIDA.
No passado, choramos um pouco para realmente (caso queiramos) APRENDER; do que num presente próximo ou num futuro presente, venhamos a ter muito que SOFRER e, sem tempo para nos arrepender.

Maria Luz
Tenho saudades do meu corpo físico... Saudades dos meus braços fortes, que abarcavam tanto ao mesmo tempo, e ainda tinham força para virar a casa ao contrário, pegar no meu filho, cuidar dele e ainda brincar sem parar, sabendo que mais tinha para fazer com eles pela frente... Nunca se sentiam cansados, ou doridos... Assim era também com as minhas pernas, esticavam-se até sem medo e chegávamos rápido aos destino, podia dar passadas largas, e meus pés acompanhavam-nas com gosto, sem dor, sem ardência, sem ossos distorcidos e fosse o calçado que eu usasse não fazia diferença alguma... Antes a minha memória era de elefante, como se costumava dizer, hoje já não é assim... Hoje, esqueço com facilidade as coisas, o que leio nos livros, tendo que voltar a reler uma , duas vezes para algo assimilar , escrever num papel algo que vou precisar de fazer , puxar pela memória quando me quero lembrar bem de um lugar, para o passar para a tela, ouvir a música uma vez e outra, para me melhor lembrar quem a canta e qual foi o ano de lançamento... Talvez sejam coisas fúteis para alguns, mas para mim não, porque si como era e agora tenho tantas saudades , da memória fotográfica que tinha, e do que povoava o meu no cérebro tanto por dentro como por fora.
Sinto tantas, e tantas saudades daquela rapariga de outrora em relação á que sou agora... Sinto uma fúria tão grande, que até me dá uma fadiga intensa e que acaba por me deitar abaixo, tirando-me as forças, deixando-me abatida... Afundada em mim!