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Frases e Pensamentos de François de La Rochefoucauld (532 frases)

“A clemência, que passa por ser uma virtude, é, umas vezes, um acto de vaidade, outras, de preguiça, muitas, resultado do medo, mas é quase sempre a combinação dos três.”

― François de La Rochefoucauld

“A moderação das pessoas felizes deriva da calma que a boa fortuna dá ao seu temperamento.”

― François de La Rochefoucauld

“Todos nós temos a força suficiente para suportar os males alheios.”

― François de La Rochefoucauld

“É necessário ser-se mais virtuoso para conviver com a boa sorte do que com a má.”

― François de La Rochefoucauld

“Temos mais força do que vontade e é por isso mesmo que nos desculpamos imaginando que as coisas são impossíveis de atingir.”

― François de La Rochefoucauld

“O orgulho mantém-se sempre e não perde nada de si mesmo quando renuncia à vaidade.”

― François de La Rochefoucauld

“O orgulho é igual em todos nós e a única diferença reside no modo e nos meios que utilizamos para o pôr em prática.”

― François de La Rochefoucauld

“O interesse, que cega alguns, alumia outros.”

― François de La Rochefoucauld

“Normalmente não temos a força suficiente para obedecer inteiramente à nossa razão.”

― François de La Rochefoucauld

“Os caprichos da nossa vontade são ainda mais estranhos do que os do destino.”

― François de La Rochefoucauld

“Nada é mais insuportável para o nosso orgulho do que a constatação do facto de reprovarmos algo que aprovámos anteriormente.”

― François de La Rochefoucauld

“Para se ter um lugar honroso no mundo, faz-se todo o possível para se parecer importante.”

― François de La Rochefoucauld

“Apesar de os homens se gabarem dos seus grandes feitos, estes não são, a maior parte das vezes, resultado de grandes desígnios, mas tão-somente do acaso.”

― François de La Rochefoucauld

“A felicidade e a desgraça dos homens dependem em partes iguais da sua disposição de espírito e da fortuna.”

― François de La Rochefoucauld

“A prudência é tida como uma grande virtude. No entanto, não nos protege.”

― François de La Rochefoucauld

“Não há ninguém que não se envergonhe de se ter amado a si próprio, no momento em que já não sente amor por si próprio.”

― François de La Rochefoucauld

“O amor da justiça é, na maior parte das vezes, tão-só o medo de se sofrer injustiças.”

― François de La Rochefoucauld

“Só se pode gostar de algo tendo a nossa pessoa como referência e, por isso, seguimos os nossos gostos e o nosso prazer quando preferimos os nossos amigos a nós mesmos. Mas é só através desta preferência que a amizade pode ser verdadeira e perfeita.”

― François de La Rochefoucauld

“Os homens não viveriam muito tempo em sociedade se não fossem enganados uns pelos outros.”

― François de La Rochefoucauld

“O amor-próprio aumenta ou diminui as qualidades dos nossos amigos na exacta proporção da satisfação que eles nos dão e nós julgamos o seu mérito pelo modo como eles se dão connosco.”

― François de La Rochefoucauld

“Temos mais sucesso no jogo da vida com os nossos defeitos do que com as nossas qualidades.”

― François de La Rochefoucauld

“A maior das ambições não parece sê-lo quando encontra uma barreira intransponível.”

― François de La Rochefoucauld

“A marca de um mérito extraordinário reside em perceber que quanto mais se inveja mais se é obrigado a fazer elogios.”

― François de La Rochefoucauld

“Muitas vezes as coisas apresentam-se ao nosso espírito de um modo mais acabado do que se tivesse sido ele a usar do seu engenho para as fazer.”

― François de La Rochefoucauld

“Para bem se conhecer é preciso descer ao pormenor. Ora como o que há para conhecer é quase infinito, os nossos conhecimentos são sempre imperfeitos e superficiais.”

― François de La Rochefoucauld

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Sobre o Autor:

François de La Rochefoucauld

François de La Rochefoucauld

Nascimento: 15 de setembro de 1613

Morte: 17 de março de 1680 (66 anos)

Biografia: François, Duque de La Rochefoucauld foi um moralista francês, François 6º, príncipe de Marcillac e, mais tarde, duque de La Rochefoucauld, nasceu em Paris a 15 de setembro de 1613 e morreu na mesma cidade na noite de 16 para 17 de março de 1680.

Escritores da França

Nascidos em 1613

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