Coleção de Frases e Pensamentos de Diogo Barbosa Silva


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98 frases




Diogo Barbosa Silva
As coisas que mais ocorrem na vida e são tidas pelos homens como o supremo bem resumem-se, ao que se pode depreender das suas obras: as riquezas, as honras e a concupiscência. Por elas a mente se vê tão distraída que de modo algum poderá pensar em qualquer outro bem. Realmente, no que tange à concupiscência, o espírito fica por ela de tal maneira possuído como se repousasse num bem, tornando-se de todo impossibilitado de pensar em outra coisa; mas, após a sua gozada, segue-se a maior das tristezas, a qual, se não suspende a mente, pelo menos a perturba e a cega. Também procurando as honras e a riqueza, não pouco a mente se distrai, especialmente quando são buscadas apenas por si mesmas, porque então serão tidas como o sumo bem. Pela honra, porém, muito mais ainda fica distraída a mente, pois sempre se supõe ser um bem por si e como que o fim último, ao qual tudo se dirige. Além do mais, nestas últimas coisas não aparece, como na concupiscência, o arrependimento. Pelo contrário, quanto mais qualquer delas se possuir, mais aumentará a alegria e consequentemente sempre mais somos incitados a aumentá-las. Se, porém, nos virmos frustrados alguma vez nessa esperança, surge uma extrema tristeza. Por último, a honra representa um grande impedimento pelo fato de precisarmos, para consegui-la, de adaptar a nossa vida à opinião dos outros, a saber, fugindo do que os homens em geral fogem e buscando o que vulgarmente procuram.
Diogo Barbosa Silva
A memória quanto mais algo é perceptível, mais facilmente se retém, e, ao contrário, quanto menos, mais facilmente o esquecemos. Por exemplo, se eu transmitir a alguém uma porção de palavras soltas, muito mais dificilmente as reterá do que se apresentar as mesmas palavras em forma de narração. Ajudada também sem auxílio do intelecto, a saber, pela força mediante a qual a imaginação ou o sentido a que chamam comum é afetado por alguma coisa singular corpórea. Digo singular, pois a imaginação só é afetada por coisas singulares. Com efeito, se alguém ver, por exemplo, só uma novela de amor, retê-la-á muito bem enquanto não ver muitas outras desse gênero, porque então vigora sozinha na imaginação; mas, se são mais do gênero, imaginam-se todas juntas e facilmente são confundidas. Digo também corpórea, pois a imaginação só é afetada por corpos. Como, portanto, a memória é fortalecida pelo intelecto e também sem ele, conclui-se que é algo diverso do intelecto e que não há nenhuma memória nem esquecimento a respeito do intelecto visto em si. O que será, pois, a memória? Nada mais do que a sensação das impressões do cérebro junto com o pensamento de uma determinada duração da sensação; o que também a reminiscência mostra. Realmente, nesta a alma pensa nessa sensação, mas não sob uma contínua duração; e assim a idéia desta sensação não é a própria duração da sensação, quer dizer, a própria memória. Se, porém, as próprias idéias sofrem alguma corrupção, veremos na filosofia. E se isso parece a alguém muito absurdo, bastará para o nosso propósito que pense ser tanto mais facilmente retida uma coisa quanto mais for singular, como se vê do exemplo da novela que acabei de dar. Além disso, quanto mais uma coisa é perceptível, mais facilmente é retida. Logo, não podemos deixar de reter uma coisa extremamente singular e somente perceptível.
Diogo Barbosa Silva
Uma criança acredita ambicionar, livrementre, o colostro; um garoto irritado, a vingança; e o intimidado, a escapada. Um homem entorpecido também acredita que é pela livre decisão de sua mente que fala aquilo sobre o qual, mais tarde, já sóbrio, preferiria ter calado. Igualmente, o homem que diz doideiras, a mulher que fala demais, a criança e muitos outros do mesmo gênero acreditam que assim se expressam por uma livre decisão da mente, quando, na verdade, não são capazes de conter o impulso que os leva a falar. Assim, a própria experiência ensina, não menos claramente que a razão, que os homens se julgam livres apenas porque são conscientes de suas ações, mas desconhecem as causas pelas quais são determinados. Ensina também que as decisões da mente nada mais são do que os próprios apetites: elas variam, portanto, de acordo com a variável disposição do corpo. Assim, cada um regula tudo de acordo com o seu próprio afeto e, além disso, aqueles que são afligidos por afetos opostos não sabem o que querem, enquanto aqueles que não têm nenhum afeto são, pelo menor impulso, arrastados de um lado para outro. Sem dúvida, tudo isso mostra claramente que tanto a decisão da mente, quanto o apetite e a determinação do corpo são, por natureza, coisas simultâneas, ou melhor, são uma só e mesma coisa, que chamamos decisão quando considerada sob o atributo do pensamento e explicada por si mesma, e determinação, quando considerada sob o atributo da extensão e deduzida das leis do movimento e do repouso.
Diogo Barbosa Silva
Ações criam consequências que produzem novos mundos completamente diferentes. Há fósseis enterrados num mundo, fósseis deixados para serem encontrados noutro mundo. Mas todos esses mundos, outrora desconhecidos, precisam ter estado sempre lá. O mundo no qual procuramos desfazer os erros que cometemos, é diferente do mundo onde os erros foram cometidos. Estamos numa encruzilhada. Queremos escolher, mas não há escolha ali. Só há aceitação. A escolha foi feita a muito tempo. Como pensamos demais, geralmente acabamos longe da realidade da vida.
De qualquer forma, todos devemos preparar um lugar onde acomodar as tragédias que mais cedo ou mais tarde acontecem. Mas é um método que poucos praticam. Quando se trata do pesar, as regras normais de troca não se aplicam, porque o pesar transcende o valor. O Homem daria o seu planeta para tirar o pesar de seu coração, porém, nada se compra com o pesar, porque o pesar não tem valor. Continuamos a pegar a realidade do mundo em que estamos. Amamos tanto este planeta que trocaríamos de lugar com ele na roda da fortuna. Não me refiro à morte, porque morrer é fácil. Estamos na encruzilhada da compreensão que a vida não nos levará de volta...
Você é o mundo que criou e, quando você deixar de existir, esse mundo que você criou, também vai deixar de existir. Mas para aqueles que sabem que estão vivendo os últimos dias do mundo, a morte adquire um significado diferente. A extinção de toda realidade é um conceito que nenhuma resignação pode conter. Então, todos os grandes projetos e todos os grandes planejamentos vão finalmente ser expostos e revelados em sua verdadeira natureza.

Diogo Barbosa Silva
Deveríamos nos apressar muito com relação a pigmentação humana, pois ao analisarmos esse assunto, e só termos por verdadeiro o que for claro, alguns influentes teriam que abrir mão da cor e de suas nobresas; O Rei do Futebol (Pelé), não será mais negro nem Rei. O presidente do Supremo Tribunal Federal (Joaquim Barbosa), não será mais negro nem presidente do STF. O político mais poderoso do mundo (Barack Obama), não será mais negro nem poderoso. O líder da oposição republicana (Michael Steele), não será mais negro nem líder republicano. A mulher mais rica e influente na mídia (Oprah), não será mais negra nem influente. O melhor jogador de golfe de todos os tempos (Tiger Woods), não será mais negro nem o melhor jogador de golfe. As melhores jogadoras de tênis do mundo (irmãs Willians), também não serão mais negras nem tenistas. O ator mais popular do mundo (Will Smith), não será mais negro nem ator. O piloto de corrida mais veloz do mundo (Lewis Hamilton), não será mais negro nem piloto. O mais inteligente astrofísico na terra (Charles Liu), não será mais negro aqui, mas será em outro planeta. O mais influente cirurgião cerebral do mundo (Ben Carson), não será mais negro nem cirurgião. O homem mais rápido do mundo (Usain bolt), não será mais negro nem baterá todos os recordes. O sujeito preconceituoso não tem bom-senso para saber que ele não passa de um grande ignorante. É preciso ser muito ignorante para se julgar possuidor do bom-senso. Há um aspecto asqueroso e vingativo em algum lugar dentro dessas pessoas, só pode! Eles até que tentam mantê-los ocultos e subjugados. Mas, enquanto eles tentam libertar deles mesmos, não sabemos subjuga-los o que são, nem a quem desejam tanto destruir. Se todos somos um, onde se encontra o outro grupo da classificação dos seres vivos que reúne espécies vizinhas, aparentadas, afins, por apresentarem entre si semelhanças constantes dos gêneros?